Números
Oficina nº 217
Representações sociais dos distúrbios alimentares:
Resultados de estudo empírico junto a ex-pacientes, familiares e técnicos de saúde
Autores
Sónia Cristina Miranda Cardoso
Data da Publicação
Dezembro de 2004
Resumo
Partindo dos resultados da investigação que serviu de suporte à elaboração da sua Dissertação de Mestrado em Sociologia, a autora pretende apresentar sucintamente as principais conclusões retiradas quanto à forma como os distúrbios alimentares e a sua etiologia são socialmente representados.
A referida investigação centrou-se, concretamente, na análise da forma como perturbações alimentares como a anorexia e a bulímia nervosas e as suas causas são representadas tanto por diferentes grupos de indivíduos, caracterizados por relações de maior ou menor proximidade relativamente a estas doenças, como na opinião pública (portuguesa), considerada como sendo representada pelo discurso que os meios de comunicação social produzem neste domínio.
Os dados empíricos recolhidos a partir da observação indirecta (entrevistas) de ex-pacientes, familiares de pacientes e ex-pacientes destas patologias e de técnicos de saúde, especializados e não especializados na área, e ainda pela constituição de um observatório dos meios de comunicação social, sugerem que, embora os diferentes grupos e a opinião pública apresentem ligeiras diferenças no modo como representam a anorexia e a bulímia nervosas e a sua etiologia, parece existir uma representação comum, global, que se fundamenta no discurso que a ciência médica produz sobre o assunto.
A referida investigação centrou-se, concretamente, na análise da forma como perturbações alimentares como a anorexia e a bulímia nervosas e as suas causas são representadas tanto por diferentes grupos de indivíduos, caracterizados por relações de maior ou menor proximidade relativamente a estas doenças, como na opinião pública (portuguesa), considerada como sendo representada pelo discurso que os meios de comunicação social produzem neste domínio.
Os dados empíricos recolhidos a partir da observação indirecta (entrevistas) de ex-pacientes, familiares de pacientes e ex-pacientes destas patologias e de técnicos de saúde, especializados e não especializados na área, e ainda pela constituição de um observatório dos meios de comunicação social, sugerem que, embora os diferentes grupos e a opinião pública apresentem ligeiras diferenças no modo como representam a anorexia e a bulímia nervosas e a sua etiologia, parece existir uma representação comum, global, que se fundamenta no discurso que a ciência médica produz sobre o assunto.