I Encontro de trabalho

“Novo tempo” na educação? Como? O futuro é já aqui!

12 e 16 de junho - 14h-17h (GMT +01) | 07 de julho - 18h-20h (GMT +01) | 2021

Evento em formato digital

Programa

O Seminário estrutura-se em três momentos:

Primeiro momento

As/os participantes irão trabalhar em pequenos grupos, num formato de oficina, para, a partir das contribuições individuais, construir um retrato da educação em Portugal e no Brasil e esboçar ideias emergentes alternativas para os problemas identificados. Organizaram-se quatro oficinas distribuídas em dois dias de trabalho (em cada dia de trabalho, duas oficinas irão decorrer em simultâneo).

Segundo momento

As/os organizadoras/es de cada oficina sistematizarão os contributos dos trabalhos colectivos e elaborarão um texto com as principais conclusões dos trabalhos de cada grupo.

Terceiro momento

Todas/os participantes das oficinas trabalham em conjunto, num encontro final, para partilha e debate da sistematização dos resultados do trabalho colectivo realizado em cada oficina e a sua integração num documento único.

 

Programa

12 de Junho de 2021

14h - 17h (Portugal) / 10h - 14h (Brasil): Oficina 1 - Formação docente
14h - 17h (Portugal) / 10h - 14h (Brasil): Oficina 2 - Currículos e práticas pedagógicas

16 de Junho de 2021
14h - 17h (Portugal) / 10h - 14h (Brasil): Oficina 3 - Avaliação
14h - 17h (Portugal) / 10h - 14h (Brasil): Oficina 4 - Comunidades educadoras e identidades

7 de Julho de 2021
18h - 20h (Portugal) / 14h - 16h (Brasil): Roda de Conversa - apresentação das principais conclusões dos trabalhos das oficinas


Temas das oficinas:

Oficina 1 – Formação docente
As ideias de António Nóvoa sobre os desafios para a formação docente inspiram esse grupo. Busca-se a revisão das condições hierárquicas que marcam as relações institucionais e suas práticas entre escolas de ensino superior, universidades, escolas, jardins de infância. Objetiva-se o trabalho partilhado e as epistemologias construídas coletivamente a partir de nossas distintas condições de trabalho, contextos e experiências. Comunidades de ensinos/aprendizagens de reflexão e investigação em conjunto frente aos desafios que sempre nos são colocados e que, agora, sentimos como mais radicais. Aprenderemos a trabalhar juntos? A valorizar os ecossistemas que nos constituem? Acreditamos que sim, porque experienciamos nosso poder de ressignificar espaços e práticas.

Organizada por: José Miguel Sacramento (ESEC, Portugal), Ruth Ramiro (Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo-RJ, Brasil), Brian Macedo (III-UC, Portugal), Celeste Barbosa (UFTM, Brasil)


Oficina 2 – Currículos e práticas pedagógicas
Que programas, conteúdos e estratégias colocamos ao serviço dos nossos objectivos? Como superarmos as práticas estandardizadas e nos aproximamos da diversidade e da imprevisibilidade da vida? O que seriam as práticas educativas no século XXI? Como nos podemos orientar para todos/as e também para cada um/a? Como se aprende na era digital? O que se aprende? Onde e com quem podemos aprender? E os nossos corpos, como recuperá-los como parte integrada nos processos de aprendizagens que experienciamos em ambientes virtuais? Estudamos de outras formas na pandemia? Com que linguagens? Como a criatividade e as experiências estéticas podem auxiliar as nossas investigações científicas? E a forma como ensinamos e aprendemos? Que espaço deixamos à descoberta? E as famílias, podem participar? Como?

Organizada por: Rita Campos (CES-UC, Portugal), Raquel Maricato (JI SASUC, Portugal), Magnólia Araújo (UFRN, Brasil), Graziela Giacomazzo (UNESC, Brasil), Carla Gonçalves (UERJ, Brasil)


Oficina 3 – Avaliação
Quando começa a avaliação? O que se avalia e desde que momento no sistema da oferta académica pensada desde o Jardim de Infância ao final do Ensino Superior? Se tudo mudou, como avaliar? Como trabalhar se as coordenadas de tempo e espaço estão em revisão? As mudanças que os processos avaliativos estão diretamente relacionados às mudanças que as práticas, agora remotas, nos cobram?
Avaliar quem, como, para quê? Nas atuais condições como desejar aprender? Como motivar para a aprendizagem? As condições atuais que dispomos demandam maior aproximação das avaliações como parte das aprendizagens? Como nos reconfigurar se os sistemas nos impedem?

Organizada por: Fátima Velez Castro (FLUC, Portugal), Graciane Volotão (Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo - RJ, Brasil), Michele Barreto Nunes (Escola Estadual Municipalizada Lúcio Thomé Feteira, Brasil), Waleska Sousa (UFTM, Brasil)
 

Oficina 4 - Comunidades educadoras e Identidades
Em que dimensões a pandemia reconfigura nossas aprendentes (docentes, estudantes, crianças)? Como rever as relações estabelecidas entre professoras/professores e estudantes e com os/as colegas? Como compreender cada criança apenas como aprendente ou como indivíduo em desenvolvimento e daí em diante, muda essa visão de pessoa? Quem somos nós e como existiremos a partir de agora? Que estudantes temos nas “nossas salas”? Que “sala de aula” agora se introduziu na equação?
Em que medida essas reconfigurações podem nos auxiliar a nos tornarmos comunidades educadoras?  O que é a Escola agora? Que funções tem nesse mundo descontruído? Que funções deveria ter? A dimensão privada de um espaço com função pública, não é a mesma: como atuar? Que sociabilidades são possíveis nos espaços educativos O que é da responsabilidade do/a professor/a e o que é da responsabilidade de estudantes e suas famílias? Onde cabe o cuidado - cuidar de nós, cuidar do Outro?

Organizada por: Denise Esteves (CES-UC, Portugal), Maria Jorge Ferro (FPCEUC, Portugal), Sueli de Lima Moreira (UERJ, Brasil), Lorena Areas (UERJ, Brasil)