ECOSOC - Oficina de Ecologia e Sociedade

Festival de Cinema Ambiental

MINAR - Maquinações do Mundo: Mineração, afetos e resistências 

23, 24 e 25 de julho de 2024

Casa da Esquina, Bar Liquidâmbar, Escadas Monumentais e TAGV (Coimbra)

Programa

23 de julho de 2024

PERCURSO MINAR

Para iniciar as atividades do Festival, propomos a ocupação de diferentes espaços da cidade de Coimbra, por meio de diversas atividades artísticas. O ponto de partida será a Casa da Esquina, com a exibição de documentários sobre a mineração do lítio em Portugal e no Chile e uma sessão de debate junto aos diretores. Em seguida, caminharemos até as Escadas Monumentais, para uma performance do artista Kácio Santo. A noite do primeiro dia de Festival se encerrará no Liquidâmbar, com um sarau de poesias e uma expografia que retratam as alterações das paisagens, dos ritmos e das formas de viver provocadas pela mineração, vistas desde a perspectiva sensível das e dos artistas.

18:30 | Sessão Paradocma: mini docs MINAR
Local: Casa da Esquina

Black Mountain Argemela | 5 min
Acampamento em Defesa do Barroso | 5min
Maricunga: Ecosistema Amenazado por la Minería del Litio | 29 min
Processados | 51 min
Debate | 30 min


20:30 | Performance Braceada
Local: Escadas Monumentais

Sinopse: Braceada é performance para abrir caminho com os braços. É forma para pensar o racismo estrutural que captura a força braçal negra. É denúncia do epistemicídio intelectual negro que empurra nossos corpos ladeira abaixo. Braceada é dança: ao cair, escorrega pacientemente para se esquivar do extrativismo intelectual. Braceada é fuga. É luta. Parece solitária, mas carrega uma comunidade inteira de ancestrais na sua retaguarda. São braços intensos que cavoucam o chão para fazer brotar esperanças e revoluções. Abre fendas. Racha poéticas. Combate mau olhado. Braceada é performance feita na fé e no murro. Braceada é o corpo negro se erguendo contra o concreto armado. De pé. Se importando para continuar a fazer danças futuras. Criação e performance: Kácio Santos, Artista investigartigador (artista da  dança, doutorando em Educação UFPI/CES)


21:30 | Sarau de Abertura
Local: Bar Liquidâmbar

Microfone Aberto Poético, Musical e Artístico

  

24 de julho de 2024
Local: TAGV | Teatro Académico de Gil Vicente

Em seu segundo dia, o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) acolhe o MINAR em duas sessões, seguidas de debates, acerca da mineração e das alterações nas paisagens por ela provocadas no estado brasileiro de Minas Gerais. As sessões abordam também os desastres decorrentes do rompimento das barragens de rejeito da Samarco (Vale/ BHP BIlliton) em Mariana e da Vale em Brumadinho, trazendo um diálogo entre a destruição, as lutas das e dos atingidos e a cura do rio. O dia se encerra com a presença do Coletivo Declamar Poesia, em uma edição especial sobre os poemas do planeta e sua preservação.

15:30 | Sessão Maquinações
O Silêncio elementar | 15 min
A Cura do Rio | 18 min
Série Mariana Território | 36 min
Debate | 30 min

18:30 | Sessão Afetos
A Lavra | 101 min
Debate |30 min

22:00 | Coletivo Declamar Poesia
Poemas do Planeta e sua Preservação

 

25 de julho de 2024
Local: TAGV | Teatro Académico de Gil Vicente

Em seu terceiro e último dia, também no TAGV, MINAR conta com três sessões documentais e debates que aprofundam e entrelaçam os temas trazidos ao longo da Mostra: a mineração, os afetos e a luta face a processos de destruição anunciados e/ou deflagrados. Em “Amazônia, a nova Minamata?”, acompanhamos a saga do povo Munduruku frente ao garimpo de ouro na Amazônia. Em “Rejeito”, assistimos ao enfrentamento às mineradoras pelas comunidades ameaçadas em Minas Gerais e, para encerrar a Mostra, testemunhamos em “A Ilusão da Abundância” as histórias incansáveis de três mulheres em luta para proteger a natureza e suas vidas frente às corporações modernas.

15:30  | Sessão Cinefront
Amazônia a Nova Minamata
Debate | 30 min

18:30  | Sessão Resistências
Rejeito
Debate | 30 min

21:30 | Sessão EcoAmazônia
A Ilusão da Abundância
Debate | 30 min