Seminário
Violência de género, media e feminismos
7 de outubro de 2024, 11h00
Sala 1, CES | Alta
Notas biográficas
Carla Cerqueira é doutorada em Ciências da Comunicação – especialização em Psicologia da Comunicação pela Universidade do Minho, (2012) e fez pós-doutoramento na mesma área na Universidade do Minho, na Universidade Autónoma de Barcelona e na Universidade Erasmus de Roterdão (de 2013 a 2018). Atualmente é Professora Associada na Universidade Lusófona, diretora do Doutoramento em Comunicação e Ativismos e investigadora integrada no CICANT – Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias. Os seus interesses de investigação incluem género, feminismos, interseccionalidade, ONGs, ativismo, cidadania digital e media. Integra vários projetos de investigação nacionais e internacionais; é a investigadora principal do projeto “FEMglocal – Glocal feminist movements: interactions and contradictions” (PTDC/COM-CSS/4049/2021). É a coordenadora do Comité de Investigação e Políticas da GAMAG – Global Alliance on Media and Gender. Faz parte da direção da APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres e integra o Comité de Ética da ECREA.
Inês Amaral é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde leciona na Licenciatura e Mestrado em Jornalismo e Comunicação e no Doutoramento em Ciências da Comunicação. Doutorada em Ciências da Comunicação (especialidade em Media Interativos) pela Universidade do Minho, é investigadora integrada do Centro de Estudos Sociais e investigadora colaboradora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Tem desenvolvido investigação sobre sociabilidades nas redes sociais digitais; participação e media sociais; género e media; literacia mediática e digital; tecnologias e envelhecimento ativo; audiências e consumos mediáticos na era digital. É investigadora responsável do projeto “MyGender - Práticas mediadas de jovens adultos: promover justiça de género nas e através de aplicações móveis” (PTDC/COM-CSS/5947/2020), e investigadora corresponsável do projeto “MediaTrust.Lab - Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas” (PTDC/COM-JOR/3866/2020). Integra as equipas dos Observatório masculinidades.pt e Observatório do Ciberjornalismo.
Karen Boyle is Professor of Feminist Media Studies at Strathclyde. Her research has long focused on questions of violence, gender and representation. She has recently co-edited (with Susan Berridge) the Routledge Companion on Gender, Media, Violence (2023). Earlier publications include Media and Violence: Gendering the Debate (Sage 2005), #MeToo, Weinstein and Feminism (Palgrave, 2019) and, as editor, Everyday Pornography (Routledge 2010). She has additional research interests in media audiences, gender and news, and the women's movement in Scotland. She was Scottish coordinator for the Global Media Monitoring Project Global Media Monitoring Project (2015, 2020) and, in 2018, she led a Royal Society of Edinburgh-funded Workshop series on Tackling Gendered Inequalities in Scottish News, which led to the foundation of Gender Equal Media Scotland, a grouping of academics, journalists and activists working towards gender equality in Scottish media.
Júlia Garraio é investigadora do Centro de Estudos Sociais. Co-coordena os Grupos de Trabalho Policredos: Religiões e Sociedade e GPS - Grupo de Pesquisa em Sexualidade. Desenvolve o projeto Dis/entangling Rape - Sexual Violence in Portuguese literature and cinema in the 21st century, no âmbito do Programa de Estímulo ao Emprego Científico da FCT. É Co-PI do projeto FCT UnCoveR - Sexual Violence in Portuguese Mediascape. Integrou o Grupo de Investigação Histórica da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa. É membro co-fundador do grupo de investigação internacional SVAC-Sexual Violence in Armed Conflict e faz parte do Conselho Editorial da revista European Journal of Women's Studies, onde é co-responsável pela secção das recensões.
Maria João Faustino é doutorada em Psicologia pela Universidade de Auckland, onde fez investigação sobre heteronormalização do sexo anal no contexto heterossexual e respetivas dinâmicas coercivas. Tem feito investigação sobre violência sexual, dinâmicas genderizadas e representações mediáticas. Tem desenvolvido o tema do consentimento sexual, de uma perspetiva crítica, em publicações científicas (e.g. Violence Against Women; Feminism and Psychology) e nos media. Tem colaborado com associações feministas e de apoio a vítimas-sobreviventes de violência sexual. Colaborou em projetos sobre violência sexual baseada em imagens (VSBI) e violência na intimidade. É representante da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres no Lobby Europeu de Mulheres. É investigadora do projeto UnCover. Violência Sexual nas Paisagens Mediáticas Portuguesas.
Rita Santos é investigadora júnior do Centro de Estudos Sociais. Trabalhou em projetos de investigação nos campos do Feminismo, Relações Internacionais e Estudos de Segurança; violência, género e armas de pequeno porte; a agenda Mulheres, Paz e Segurança; alteridade e representações mediáticas e políticas de pessoas migrantes, refugiadas e afrodescendentes; e igualdade de género e cooperação para o desenvolvimento. Participou e/ou coordenou ainda estudos e formações para think tanks e ONG inter/nacionais como a AKTO (Portugal), NOREF (Noruega), SWEFOR (Suécia), Plataforma Portuguesa das ONGD, Promundo-USA (agora Equimundo) e realizou trabalho de avaliação e apoio à elaboração de políticas públicas para o Instituto Promundo (Brasil) e Instituto Camões.
Sílvia Roque é professora Auxiliar de Relações Internacionais na Universidade de Évora e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Doutorada em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (2014). Desde 2005 tem trabalhado em projetos de investigação no domínio das Relações Internacionais, em particular na área de Estudos para a Paz e em Política Internacional e Feminismo. Tem colaborado com organizações da sociedade civil e organizações internacionais na realização de estudos, formação e cooperação que visem a compreensão e a diminuição de várias expressões de violência.