I COLÓQUIO AFRO-PORTUGAL 2024
«Pensar para melhor agir e agir para melhor pensar» | O papel das ideias, imaginários e ações africano-diaspóricas nas transformações globais
8 de novembro de 2024, 10h00-18h00
Faculdade de Letras da UC e CES | Alta
Programa
9:30 - Intervenções de abertura - FLUC, Teatro Paulo Quintela
Acesso livre
Albano Figueiredo – Diretor da FLUC
Paula Dias – Diretora do Departamento de Línguas, Literatura e Cultura da FLUC
Tiago Santos Pereira – Diretor do CES (por confirmar)
Catarina Martins – Curadoria do Festival Afro-Portugal
Apolo de Carvalho – Organização do Colóquio
10:00-12:30 – FLUC, Teatro Paulo Quintela
Acesso livre
Djumbai
“Djumbai” é uma palavra guineense que significa “conversa”. Neste momento, o foco será discutir as ideias africanas sobre África, por meio de apresentações individuais. As intervenções terão um caráter académico, centrando-se em temas de investigação com uma abordagem teórica e analítica.
Painel:
Da biblioteca colonial à biblioteca pan-africana: a filosofia e os saberes locais | Jessemusse Cacinda
Descolonizar o empoderamento: o papel das mulheres moçambicanas na luta por justiça e transformação social | Paula Machava
Eis as realidades arbitrárias e (im)potentes: uma análise dos aspetos distópicos do filme angolano “Nossa Senhora da Loja do Chinês” (2022) | Peilin Yu
Língua e literatura: reflexão sobre o “cânone” literário na CPLP | Salvador Tito
Mediação: Sumaila Jaló
15:00-18:00 – Centro de Estudos Sociais, Sala de Seminários 1
Acesso mediante inscrição, limitado ao número de lugares disponíveis.
Ahibuleni
“Ahibuleni” significa “vamos conversar” em xichangana (a segunda língua mais falada em Moçambique, principalmente na região sul). Este momento será dedicado a uma mesa conversacional que recria simbolicamente a conferência do “desmembramento” (Berlim), local onde as potências mundiais decidiram o futuro de África sem conversar com os africanos. Propomos, assim, um espaço de conversa interativa e performativa, orientado para o “remembramento” de África. A mesa-redonda incluirá abordagens práticas, artísticas, teóricas e analíticas, promovendo uma reflexão coletiva sobre o papel dos africanos na construção do seu próprio futuro.
Mesa: Ilda Vaz, Ivânia Vera Cruz e Nuna
Mediação: Apolo de Carvalho
18h – Momento de confraternização