Colóquio | Linha temática 'Risco(s), ecologias, saúde' (RISE)

Novas gerações, riscos e vulnerabilidades

6 de dezembro de 2024, 9h00-17h00

Faculdade de Economia da UC

Este evento pretende promover um diálogo geracional sobre os riscos e as vulnerabilidades com que nos confrontamos. O ambiente, as alterações climáticas, a saúde/doença, o envelhecimento, a solidão, o racismo, as desigualdades, a vulnerabilidade, a violência e a tecnologia  são algumas  das temáticas a abordar. 

A sessão plenária cruzará diferentes vozes e experiências geracionais, terminando com um momento de leitura de poesia.

A exposição de fotografia RISE UP! criará um mural de expressão e reivindicação sobre riscos e vulnerabilidades que atravessam os corpos, as comunidades e os lugares que habitamos.

A realização de 3 oficinas temáticas permitirá experienciar alguns dos desafios face ariscos ambientais e psicossociais atuais. 

O evento é de entrada livre, mas as oficinas requerem uma inscrição prévia visto terem lugares limitados
 

Programa

09h30 - Receção 

09h45 - Sessão de boas-vindas - José Manuel Mendes (Diretor da FEUC), Tiago Santos Pereira (Diretor do CES) e Susana Costa (CES)

10h00 – 12h00 - Sessão plenária (moderada por Madalena Alarcão)
Gabriela Fonseca (Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra) 
José Daniel Vilhena (Presidente da Associação DOCE) 
José Machado (Dirigente Associativo, coordenador da Política Europeia da DG-AAC) 
Leonor Silva (Estudante do Mestrado em Sociologia, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)

12h30 - 12h40 - Divulgação e entrega de Diplomas da exposição de fotografia RISE UP!

12h40 – 13h00 – Leitura de Poesia

Saúde Mental e Poesia, Mattia Faustini
Discriminação e Racismo, Gabriela do Amaral
Ambiente, Susana de Noronha 

Pausa para almoço

14h00 – 14h30 - RISE UP - Exposição de fotografia com visita guiada (Susana de Noronha, Alda Portugal e Ana Raquel Matos)

14h40 – 17h00 – Oficinas


Oficina 1 - Reshape, dinamizado por Marco Henriques, Carla Santiago, Catarina Medeiros (Auditório)

A Reshape  tem como missão garantir a reinserção digna de todas as pessoas que estão ou estiveram presas. Porque acredita em segundas oportunidades, quer para as matérias-primas, quer para as pessoas que as produzem, cria peças de cerâmica únicas por pessoas que estão a cumprir ou já cumpriram penas privativas de liberdade.  Nestas oficinas, são privilegiados os pequenos grupos onde, ao mesmo tempo que se produzem peças, se fala em crime, justiça e integração social.


Oficina 2 - "Sintropia e Regeneração pelo Uso", Terra Sintrópica, dinamizado por Pedro Nogueira (espaço exterior – Átrio da Sala Polivalente da FEUC)

É possível produzir e regenerar em simultâneo. É possível promover uma agricultura que se aproxima da estrutura e da função dos ecossistemas naturais, assumindo a floresta como modelo. É possível criar sistemas capazes de reconstruir a fertilidade do solo, prevenir a erosão, utilizar a água de uma forma racional e eficiente, contribuir para a manutenção dos nutrientes no sistema, valorizar e conservar a diversidade biológica, minimizar a produção de gases com efeito de estufa e facilitar a adaptação humana às mudanças climáticas, ao mesmo tempo que se regenera o tecido socioeconómico local, assegurando a esperança e o sentido de propósito necessários para uma efetiva transição agroecológica.
Nesta atividade teremos a oportunidade de conhecer mais sobre a sintropia e a proposta da 'regeneração pelo uso', ao mesmo tempo que implementamos um canteiro biodiverso, capaz de promover a quantidade e qualidade de vida consolidada, na aliança entre a regeneração do solo e a produção de alimento.
 

Oficina 3 – I'm/Perfect: Corpos (im)perfeitos. Formas de discriminação baseadas em razões estéticas, dinamizado por Chiara Pussetti, ICS, Lisboa (sala Keynes)

Com o apoio da projeção de imagens, atividades de grupo e de um breve vídeo documentário, serão abordadas questões relacionadas com dinâmicas de body shaming e outras formas de discriminação na base da aparência estética (lookism), que incluem, entre outras, ableísmo, ageísmo e gordofobia.

Iremos refletir sobre as hierarquias sociais que se criam com base na aparência, explorando os ideais hegemónicos de beleza na sociedade euroamericana, através de uma análise interseccional que mostra como as biopolíticas da beleza estão entrelaçadas com variáveis sociais como género, orientação sexual, classe, idade, raça/etnia e (in)capacidade.

 

Comissão Organizadora | Alda Portugal, Ana Raquel Matos, Filipe Santos, José Manuel Mendes, Leandro Barros, Madalena Alarcão, Mauro Serapioni, Susana Costa e Susana de Noronha