CES Summer School

Crime e Controlo: Investigação Criminal, Centros Educativos e Prisões

5 a 7 de julho de 2017

Sala 2, CES | Alta

Biografias

Filipe Santos é doutorado em Sociologia (2015) pela Universidade do Minho. Atualmente é investigador em pós-doutoramento no âmbito do projecto "EXCHANGE - Geneticistas forenses e a partilha transnacional de informação genética na União Europeia: Relações entre ciência e controlo social, cidadania e democracia", financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC) [ref: 648608] e sediado no Centro de Estudos Sociais. Os seus interesses de pesquisa focam as interseções entre a justiça criminal, os média e a genética forense, privilegiando abordagens teóricas dos estudos da ciência, tecnologia e sociedade.

Paula Sobral é licenciada em Serviço Social e Direito e tem uma Pós-graduação em Direitos Humanos - FDUC. Frequenta o Curso de Doutoramento Direito, Justiça e Cidadania do Séc. XXI na Universidade de Coimbra (FEUC e FDUC). É técnica Superior de Reeducação da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais desde 1989, e atualmente ocupa o cargo de Substituta Legal do Diretor no Estabelecimento Prisional de Coimbra.

Rafaela Granja é doutorada em Sociologia pela Universidade do Minho (2015) e é atualmente investigadora em pós-doutoramento no âmbito do projeto "EXCHANGE", financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC) e sediado no CES. As suas áreas de investigação focam-se na governabilidade da criminalidade, estudos prisionais e relações familiares. Mais recentemente, tem também desenvolvido trabalho no âmbito dos estudos sociais da ciência e tecnologia, visando em particular os mecanismos tecnológicos utilizados para vigiar "populações criminais" e analisando criticamente a consolidação de relações entre crime e família.

Sílvia Gomes é doutorada em Sociologia (2013), investigadora de pós-doutoramento na Universidade do Minho (SFRH/BPD/102758/2014). É investigadora integrada no Centro Interdisciplinar em Ciências Sociais – polo Universidade do Minho (CICS.NOVA UMinho) e professora auxiliar convidada do Instituto Universitário da Maia (ISMAI). Das suas publicações mais recentes, destaca-se a obra “Caminhos para a prisão – Uma análise do fenómeno da criminalidade associada a grupos estrangeiros e étnicos em Portugal” e a coedição do livro “Mulheres e crime: Perspetivas de intervenção, violência e reclusão”. O seu trabalho de investigação insere-se nos estudos sociais do crime, designadamente criminalidade, desigualdades sociais e etnicidades, media e crime, reinserção no pós-reclusão, reincidência e desistência criminal.

Susana Costa é doutorada em sociologia e investigadora do Centro de Estudos Sociais. Interessada nos estudos sociais da ciência, tem abordado as relações da ciência com o direito, em particular, o uso do ADN no auxílio à justiça. Desde 1997 tem vindo a desenvolver estudos que têm abrangido o laboratório e os cientistas forenses, o uso da prova biológica em contexto de averiguações oficiosas de paternidades e os seus atores, as práticas e os saberes dos órgãos de polícia criminal e a importância da trajetória dos vestígios na cena de crime na decisão judicial. Atualmente encontra-se a desenvolver um estudo sobre "Configurações da tecnologia de ADN no sistema de justiça criminal português: análise de casos judiciais e perspetivas dos juízes". Autora de dois livros publicados pela editora Almedina: A justiça em laboratório (2001), Filhos da (sua) mãe. Atores institucionais, perícias e paternidades no sistema judicial português (2014).

Vera Duarte é Socióloga, doutorada em Sociologia (2011), pela Universidade do Minho, com um projeto financiado pela FCT sobre Delinquência juvenil feminina. Professora desde 2001, atualmente é Professora Auxiliar no Instituto Universitário da Maia (ISMAI) e Professora Convidada na Universidade do Minho (UM). É investigadora no Centro Interdisciplinar em Ciências Sociais (CICS.NOVA, polo UMinho) e na Unidade de Investigação em Criminologia e Ciências do Comportamento (UICCC/ ISMAI), da qual é atualmente diretora. O trabalho de docência, produção científica e investigação tem sido, predominantemente, nas áreas da sociologia do crime e da marginalidade, com foco na delinquência juvenil, criminalidade feminina e sistema de justiça juvenil.