Oficina

Saúde Mental e Cidadania. Projetos e Experiências em Portugal

13 de janeiro de 2020, 14h00

Sala 1, CES | Alta

Enquadramento

A reestruturação dos Serviços de Saúde Mental aprovada em 2008 previa uma descentralização dos serviços de saúde mental, de modo a permitir a prestação de cuidados mais próximos das pessoas e a facilitar uma maior participação das comunidades, dos utentes e das suas famílias, de par com reabilitação psicossocial e desinstitucionalização dos doentes mentais graves. Porém não se pode desinstitucionalizar sem criar alternativas de cuidados fora das instituições psiquiátricas ou com a criação de falsas alternativas. Para uma desinstitucionalização ser bem sucedida deve ser reconhecida a natureza complexa da doença mental (entre o biológico e o social); os cuidados de saúde mental devem incluir dimensões não exclusivamente clínicas (ex: terapias ocupacionais, socialização) e os doentes devem ser mantidos, sempre que possível, no seu meio social e família e outros cuidadores informais devem ser envolvidos no processo terapêutico.

Organização de Pedro Hespanha, Marília Verissimo Veronese e José Morgado Pereira no âmbito do Núcleo de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE) do CES