Testemunhos de estagiários/as dos programas «Ciência Viva»
«O Estágio "Ciência Viva" foi das melhores experiências que já vivenciei. Não só porque nos enriquece e acrescenta, mas também porque conjuga duas coisas, a meu ver fundamentais: a diversão e a oportunidade de conhecer. (...) O Estágio Ciência viva dá-vos uma oportunidade única de serem vocês a pensar e a construir um sentido crítico acerca do mundo que nos rodeia, não se limitando a debitar informações. (...) A segunda coisa que considero bastante positiva é que nos dá a oportunidade de conhecer pessoas novas, da nossa faixa etária, criando relações de entreajuda e capacidade de trabalho em grupo. Para além de, claro, passarmos uma semana de convívio, onde existe espaço para tudo, desde os momentos em que nos juntamos a discutir os problemas sobre os quais temos de refletir, até aos momentos lúdicos que são muitos!» (Ana Filipa)
«A minha participação no estágio "Anatomia de um Protesto", no âmbito da Ocupação Científica de Verão Ciência Viva, em 2010, foi bastante enriquecedora. Aprendi bastante, conheci imensas pessoas, novos lugares, temas e contextos de vida diferentes dos que eu conhecia. Foi sem dúvida uma ótima experiência de aprendizagem e aconselho vivamente os jovens a frequentar estes estágios no verão, se quiserem ter umas férias divertidas, enriquecedoras e muito "científicas"». (Diana)
«A minha experiência foi num estágio sobre "Saúde e Doença Mental", onde aprendi muito sobre as suas causas, origens e prevenção. (...) Tive oportunidade de visitar o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra - Unidade Sobral Cid, uma das melhores experiências que tive, onde pudemos estar em contacto com esta realidade tão diferente e tão próxima de nós. (...) Também visitamos a parte da psiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde tive oportunidade de falar com profissionais desta área e conhecer alguns dos casos reais, por exemplo, de bipolaridade. (...) Esta experiência acabou por me ajudar a tomar uma das decisões mais importantes da minha vida. Neste momento estou a estudar Psicologia, porque esta semana de estágio me ajudou a perceber que era isto que eu queria, acabando com todas as minhas dúvidas». (Catarina)
«Começo desde já por dizer que a experiência foi espetacular! Foi uma ótima maneira de poder fugir à rotina que são as férias de verão. (...) Devo dizer que o Centro de Estudos Sociais apresenta sempre estágios com temas interessantíssimos, pois fogem um pouco àquilo que aprendemos na escola. (...) O CES proporciona-te imensas visitas gratuitas a sítios onde, provavelmente, não terás outra oportunidade de ir e, principalmente, tens a oportunidade de te expressares, pois todos somos importantes e a nossa opinião é sempre válida. (...)» (Ricardo)
«Quando cheguei ao CES fiquei muito motivada quando percebi que se pretendia uma opinião jovem, que lançasse um novo olhar e desafios sobre o drama dos refugiados e que, para isso, nos tinham preparado uma semana muito didática e com testemunhos de pessoas que viveram de perto aquilo a que chamamos “tema” mas que é, para muitos, a sua realidade. (…) Com este estágio, e em particular com a pequena investigação que devolvi para a apresentação final, percebi a importância de assumir um espírito crítico que procure sempre informar-se sobre como as coisas acontecem, como se vive e o que várias pessoas, intervenientes ou não, pensam sobre um assunto ou problema». (Rita)
«Estar no CES foi uma experiência incrível, uma das que me vou sempre lembrar. Foram-nos proporcionadas oportunidades que nos mudaram, que nos tornaram mais conscientes no que toca não só à realidade, mas principalmente ao quanto somos manipulados pelos órgãos de comunicação social. Fomos ensinados por ótimos profissionais a auto refletir, a procurar a origem dos problemas, sejam eles territoriais, religiosos ou meramente burocráticos. Mas a semana não nos torna só mais responsáveis, mas também mais tolerantes e perceptivos em relação a outras culturas, lidar com os estereótipos foi a melhor maneira de os ultrapassar». (Cristiana)
«O estágio "Só às paredes confesso" foi uma oportunidade não só de presenciar o trabalho que pode ocorrer entre a arquitetura, a sociologia e a sociolinguística para o estudo das inscrições deixadas na alta da Universidade de Coimbra, como também uma experiência imperdível de conviver num meio de investigação social, numa Universidade considerada Património Mundial!» (Rafaela)