Aula aberta

Encontro com a poeta Ana Luísa Amaral

Ana Luísa Amaral (Poeta)

4 de maio de 2017, 18h00

Sala de Seminários (6.º piso), Faculdade de Letras da UC

Nota biográfica

Ana Luísa Amaral - Professora Associada do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto, actualmente investigadora na Faculdade de Letras do Porto e membro da Direcção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, no âmbito do qual coordena o grupo Intersexualidades. Tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. As suas áreas de pesquisa são os Estudos Feministas, os Estudos de Género, as Poéticas Comparadas e os Estudos Queer. Coordenadora de projectos internacionais financiados pela FCT, como a edição anotada de Novas Cartas Portuguesas (Dom Quixote, 2010) ou Novas Cartas Portuguesas 40 anos depois, que envolveu 10 equipas internacionais e cerca de 60 investigadores. É autora, com Ana Gabriela Macedo, do Dicionário de Crítica Feminista (Afrontamento, 2005) e organizadora de livros de ensaios como Novas Cartas Portuguesas entre Portugal e o Mundo (com Marinela Freitas, Dom Quixote, 2014) ou New Portuguese Letters to the World (with Marinela Freitas, Peter Lang, 2015).

É autora de mais de duas dezenas de livros, quer de poesia (como Minha Senhora de Quê, 1990, Coisas de Partir, 1993, Às Vezes o Paraíso, 1998, Imagens, 2000, Imagias, 2002, A Génese do Amor, 2005, Entre dois rios e outras noites, 2007, Inversos, Poesia 1990-2010, 2010, ou Vozes, 2011), quer de teatro (Próspero morreu, 2011), quer infantis (como Gaspar, o Dedo Diferente, 1998, A História da Aranha Leopoldina, 2011, A Tempestade, 2012, ou Como Tu, 2013), quer de ficção Ara (Sextante, 2013). Traduziu diferentes poetas, como John Updike (Ponto Último e Outros Poemas, Civilização, 2009), ou Emily Dickinson (Duzentos Poemas de Emily Dickinson, posfácio e notas, Relógio D’Água, 2014, William Shakespeare (31 Sonetos de William Shakespeare, Relógio D’Água, 2015.

Em torno dos seus livros de poesia, de teatro e infantis foram levados à cena espetáculos de teatro e leituras encenadas (como O olhar diagonal das coisas, A história da Aranha Leopoldina, Próspero morreu ou Amor aos Pedaços).

As suas obras mais recentes são What’s in a Name (Assírio & Alvim, 2017), E Todavia (Assírio & Alvim, 2015), ou 31 Sonetos de William Shakespeare (Relógio D’Água, 2015). Os seus livros estão editados e traduzidos em vários países, como Inglaterra, Espanha, Brasil, França, Suécia, Holanda, Venezuela, Itália, Colômbia, México e brevemente nos Estados Unidos e na Alemanha.

Os seus mais recentes livros no estrangeiro são Ara (Iluminuras, São Paulo, 2016), Oscuro (trad. Blanca Luz Pulido (Mexico, 2017) e The Art of Being a Tiger (transl. Margaret Jull Costa / ed. and intr. Paulo de Medeiros), Inglaterra, Oxbow Press, 2016.

Em 2017, sairá, pela Peter Lang, um livro de ensaios reunidos sobre a sua obra, com o título Resistance and Beauty in Ana Luísa Amaral.

Dirige um programa de rádio sobre poesia, na Antena 2, com Luís Caetano, intitulado O som que os versos fazem ao abrir.

Obteve diversos prémios, entre os quais o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio di Poesia Giuseppe Acerbi, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio António Gedeão ou o Prémio PEN, de Ficção. Foi também por duas vezes finalista do Prémio Portugal Telecom.