Nuno Simão Gonçalves


Nota biográfica

Nuno Simão Gonçalves é mestre em Arquitetura pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Ingressou na segunda edição do programa de doutoramento, Patrimónios de Influência Portuguesa (PIP) do Instituto de Investigação Interdisciplinar (III) e do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC), onde se encontra a terminar a dissertação intitulada "Do "caniço" ao "cimento": A evolução suburbana da capital de Moçambique (1892-1992)", em relação à qual ficou em primeiro lugar na edição de 2016 do concurso de Bolsas de Doutoramento da FCT. É investigador júnior no CES (desde o início de 2013), tendo contribuído em vários projetos, entre os quais se destacam: 2013-2015 - "De S. Paulo de Luanda a Luuanda, de Lourenço Marques a Maputo: capitais coloniais em tempos pós-coloniais", coordenado por Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa, onde beneficiou de uma bolsa de Ciência e Tecnologia da UC; 2015-2016 - "José Luandino Vieira: Diários do Tarrafal - Acervo Digital", com a coordenação de Margarida Calafate Ribeiro e o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian; 2016 - "UNESCO's Global Report on Culture and Sustainable Urban Development regional survey for Portuguese speaking countries", coordenado por Walter Rossa e financiado pela UNESCO; 2016-2018 - "Oficinas de Muhipiti: Planeamento Estratégico, Património, Desenvolvimento", coordenado por Isequiel Alcolete, Walter Rossa, Nuno Simão Gonçalves, Nuno Lopes, financiado pelas Universidades de Lúrio e Coimbra, com apoios do Camões I.P., da Fundação Calouste Gulbenkian e da UCCLA. Os seus interesses de investigação focalizam-se na história da arquitetura e urbanismo nas cidades africanas de língua oficial portuguesa, com especial empenho pelas questões da segregação social e urbana, antes e depois das independências, e as suas relações com os temas do colonialismo, pós-colonialismo e racismo.