Fátima Cristina Da Silva


Nota biográfica

Doutoranda no Programa Território, Risco e Políticas Públicas (Centro de Estudos Sociais-CES-UC), Investigadora Júnior do Observatório do Risco-OSIRIS-CES. Bolseira FCT_2022.14514.BD. Conclusão de 6 meses Estágio Erasmus+ (University of Helsinki). Cursou pós-graduação Interdisciplinar do Projeto de Pesquisa PRODIGY, do Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha (até junho/2022). Contemplada com a Bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia-FCT-2022.14514.BD. Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UFAC 1998) e Especialista em Gestão Descentralizada em Saúde e Meio Ambiente (UFMA e MS 2004). Graduada em Pedagogia (UFAC1994). Cursei disciplinas de Mestrado na UnB, UFBA e UFPA; cursei disciplinas de doutorado na Universidade de Helsinki. Atuei no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ocupando o cargo de Chefe da Unidade de Conservação Reserva Extrativista Chico Mendes. Assessora Técnica de Planejamento e Projetos Culturais na Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (Acre). Realizei Assessoria Técnica para a Companhia de Desenvolvimento em Serviços Ambientais do Estado do Acre na construção do Subprograma de Extrativismo. Coordenei o processo de construção do GT/Gênero do SISA/Acre. Durante mais de duas décadas, como ativista política e comprometida com os povos da Floresta, atuei na Comissão Pro-Índio do Acre, na administração de seus projetos por 5 anos e, por 20 anos como Coordenadora Pedagógica de Projetos do CNS na Região Amazônica, com participação direta na elaboração de materiais didáticos para Educação Ambiental, Educação em Saúde, Organização Comunitária, Gênero e Cidadania. Facilitadora de Planejamentos Estratégicos das Associações Comunitárias, bem como das oficinas sobre Políticas Públicas em geral nas Reservas Extrativistas da Amazônia; responsável pela Captação de Recursos, Elaboração e execução dos Projetos da Secretaria da Mulher do CNS, em especial, do Programa "A Bagagem das Mulheres da Floresta", premiado nacional e internacionalmente. Homenageada pelas famílias extrativistas como ¿Pedagoga da Floresta¿. Continuo ativista do CNS como integrante do Instituto de Estudos Amazônicos-IEA; Comitê Chico Mendes-Acre e do Grupo da Terra, que tem em sua composição mais de 20 segmentos dos Movimentos Sociais do Brasil. Durante este percurso, participei na cocriarão de materiais educativos que impactaram minha experiência profissional como exemplos a ¿Campanha de Nenhuma Mulher sem Documento e seus Familiares também¿, ocorrida para as comunidades da Resex Tapajós Arapiuns; a série de vídeos sobre os saberes coproduzidos nas oficinas realizadas com as mulheres e famílias da floresta. Ao longo do caminho, ocorriam as oportunidades de escrever sobre meu trabalho e apresentar em diversos eventos científicos que, por sua vez, recebi vários convites interessantes e, portanto, viajei para o exterior (Bogor-Indonésia; York-Londres; Orissa-Índia; Argentina-Jujuy e Misiones; Uraguai-Montevidéo; Perú-Lima, Piura e San Martin, para compartilhamento de experiências escrever artigos ou pareceres em revistas quanto aos assuntos sobre os trabalhos por mim realizados. Entretanto, realizei consultorias técnicas para algumas organizações como pesquisa de campo, oficinas comunitárias e elaboração de programas e plano de negócios para associações de mulheres e homens. Portanto, a expectativa de retomar minhas práticas inserindo as melhorias refletidas sobre elas, além de novos aprendizados adquiridos com minhas disciplinas e formações extras oferecidas pela Universidade de Coimbra, através do CES e III-Programas Doutorais.