Seminário

O Sagrado Feminino e a Serpente – performance mítica na simbologia das danças circulares sagradas

Maria Cristina de Freitas Bonetti (Universidade Estadual de Goiás)

24 de junho de 2015, 16h00

Sala 1, CES-Coimbra

Resumo

O estudo realizado tem fundamento na mitologia, no simbolismo e na arte como pressupostos para fazer os nexos entre a filosofia, a história, a sociologia, a antropologia, a arqueologia e o sagrado nas danças tradicionais e folclóricas. Trata-se de uma trama sincrética que demonstra a sobrevivência do mito da Grande Mãe na Sociedade Ocidental e apresenta a camuflagem da Serpente que sobrevive nos atos das Danças Circulares Sagradas.

O conjunto de fatores que estimulou esta investigação foi a possibilidade de mergulhar no Cosmo Feminino. Este Cosmo pode ser caracterizado por arquétipos relacionados com os elementos da natureza sem, no entanto, desconsiderar que há diversas possibilidades de caracterizar a dimensão do Princípio Feminino que identifica essas peculiaridades. A questão não é de gênero, mas, sim, reconhecer um traço presente nas matrizes míticoreligiosas como um elemento da natureza humana.


Nota biográfica

Maria Cristina de Freitas Bonetti vive e trabalha em Goiânia, Goiás, Brasil. É Mestre e Doutora em Ciências da Religião no âmbito do PPGCR-PUC-Goiás, onde atuou na linha de pesquisa: Cultura e Sistemas Simbólicos. Faz Estágio Pós-Doutoral em História na Universidade Federal de Goiás. Licenciada em Educação Física e especialista na área, é professora da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Folclorista, pesquisadora, Terapeuta Corporal Transpessoal (DEP) e Focalizadora de Danças Circulares Sagradas, formou-se em Danças Folclóricas, Meditativas e Sagradas pelo AusbildiengsInstitut (Alemanha, Friedel Kloke/2007). Membro participante do International Dance Council- CID/UNESCO, e Conselheira do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Ambiental da Cidade de Goiânia.


Atividade no âmbito do Grupo de Estudos sobre Economia Solidária (ECOSOL), do Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE) e do Núcleo de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe)