Conversa VI | Conversas Inquietas: Pode o Cuidado ser Subversivo?
O Cuidado na Noite
4 de outubro de 2022, 18h00
Rádio Baixa (Coimbra) + radiobaixa.com
Moderação: Pedro Cosme (Coletivo Mundus)
Apresentação
A noite é por vezes idealizada como um espaço e tempo de liberdade e prazer. Constituída como indústria, é cruzada por dinâmicas de mercantilização e de securitização que absorvem o seu potencial libertador. Como podemos conceber práticas de cuidado, solidariedade e resistência no contexto da noite?
Oradores/a
Vinicius Couto | Desde a sua saída do armário da SIDA em 2016, Vinicius tem exposto na Bienal do Cairo- EGY, Museu de Arte Moderna -SP e Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica - RJ. Ao longo da sua investigação não académica, trata a vivência como a definição para a teoria da (sua) existência. Passou por residências como a Radicale 1924 - FR, EtopiaZGZ - ES com sua primeira individual, e Konvent.zero - ES. A sua investigação procura reivindicar as reproduções de violências às quais o seu (nosso) corpo está sujeito.
Elizama Almeida | Pesquisa arquivos literários. É doutoranda no programa Materialidades da Literatura da Faculdade de Letras da UC, trabalha no Instituto Moreira Salles e participa do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Integrou o projeto do Paginário de Mil e Duas Noites, na programação convergente do Anozero 21-22, a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
António Manuel | Aos 15 anos foi ao States e dançou de seguida ‘Eu vou para a Jamaica’ dos Peste&Sida, ‘Lullaby’ dos Cure e ‘Beatbox’ dos Art of Noise. Na passagem de ano 1994/95 antecipou-se a David Guetta e levou o set previamente gravado com David Rodrigues na garagem em cassetes. De festas exóticas no Escape Livre em Vila Nova de Poiares a ser despedido da Faculdade da Cerveja por passar ‘Le patron est devenu fou’ de Etienne de Crecy, o percurso é duvidoso. Membro fundador do Colectivo Cosa Nostra, criou conceitos como Ultrapassagem de Ano, Halloween Tropical ou Carnaval Gótico! Enfim é um animador de eventos nato, dotado de recursos musicais infinitos. Se o Spotify fosse uma pessoa seria o António Manuel!