A segunda das «CONVERSAS INQUIETAS: pode o cuidado ser subversivo?», uma proposta com curadoria da Universidade Popular Empenho e Arte - Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UPEA-CES) e do coletivo Mundus, tem por tema «Cuidar da Memória». Bruno Sena Martins (antropólogo/investigador CES), Inês Rodrigues (investigadora/CES), Cátia Soares (Faz de Conto), João Santos (Teatrão - "De portas Abertas") e Há Baixa (Saco da Baixa) são os/as participantes de uma conversa que será moderada por Catarina Silva (Coletivo Mundus).

O acesso é livre, podendo assistir presencialmente na Rádio Baixa ou acompanhar em direto no facebook de Linha de Fuga.
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Num sistema social e económico baseado no individualismo, de que forma podemos pensar e recriar comunidades? Que ligação existe entre a memória e a construção de identidades coletivas? Qual a importância de cuidar o passado? No espaço público, enquanto determinadas personalidades são comemoradas oficialmente, outras mantêm-se invisibilizadas, relegadas para uma existência marginal. Que narrativas reproduzimos e de que forma estas impactam a nossa forma de estar no mundo e a maneira como nos projetamos no tempo? Que campos de possibilidades e limites nos colocam as histórias que escolhemos contar?
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Sobre a iniciativa
CONVERSAS INQUIETAS: pode o cuidado ser subversivo?
Após um ano em que as palavra mais ouvidas foram Covid-19 e pandemia, considerámos importante focarmos a edição de 2022 nas Éticas do Cuidado. Ao querer colocar em discussão este tema, pretendemos chamar a atenção para as situações de vulnerabilidade que existem no mundo e nas desigualdades que podem provocar no que concerne às relações intersociais. É assim que surge a primeira das atividades do festival, as Conversas Inquietas que passam a acontecer todos os meses no espaço da Rádio Baixa. Num trabalho conjunto entre ativismo e teoria, num lugar em que a música se transforma num ato de ocupação de espaço público, lançámos o desafio de colaboração ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, ao coletivo Mundus e à Rádio Baixa para promoverem um conjunto de conversas sobre o «cuidado» numa relação com os agentes vivos da cidade e a programação do festival.