Seminário | Fórum público

"Diferentes formas de dizer não": conflitos da mineração

2 de fevereiro de 2016, 10h30-18h30

Sala 1, CES-Coimbra

Notas biográficas

Adriana Bravin é investigadora visitante no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho, em Braga (2015/2016), onde realiza seu estágio doutoral com financiamento pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/Brasil). É jornalista, mestre e doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Pesquisa narrativas identitárias e movimentos socioambientais, analisando a dimensão narrativa da luta contra a mineração em Minas Gerais, Brasil. Professora da licenciatura em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (Minas Gerais, Brasil), coordenou o projeto de extensão “Jornalismo Ambiental Eletrônico: educação e cidadania por meio do rádio”, que produziu o programa Sintonia Ambiental, transmitido pela Rádio Ufop Educativa (2010 e 2011). Integra o Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: narrativa e experiência (PPGCOM-UFMG) e o Movimento Mariana Viva, de Mariana (MG, Brasil).

Ana Raquel Matos é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra onde integra o Núcleo de Estudos sobre Ciência, Economia e Sociedade. É doutorada em Sociologia no âmbito do programa "Governação, Conhecimento e Inovação" pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Na investigação que desenvolve tem dedicado especial interesse à análise das ações de protesto enquanto mecanismos de participação cidadã na política e em contextos deliberativos. Neste âmbito, as ações de protesto/participação cidadã na área da saúde são áreas de interesse privilegiadas. Desenvolve atualmente pós doutoramento, financiado pela FCT, sobre movimentos sociais e ações de protesto em Portugal (2003-2013).

Fabián Cevallos Vivar é doutorando no Programa em ”Pós-Colonialismos e Cidadania Global” desde 2013, tendo realizado o mestrado em Ensino Superior pela Universitade de Barcelona e licenciatura em Filosofia, Sociologia e Economia na Universidade de Cuenca, Equuadore. Os seus interesses de pesquisa estão na construção, junto com os movimentos sociais e indígenas, de questões relacionadas com as alternativas ao desenvolvimento, neo-extrativismo, Sumak-Kawsay, direitos da natureza, Estado Plurinacional intercultural, direitos dos povos e nacionalidades indígenas, territorialidade-identidade, bens comuns, ética do cuidado e comunalidades.

Lúcia Fernandes é investigadora do Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações da Universidade de Lisboa e investigadora no Centro de Estudos Sociais, onde é uma das coordenadoras da Oficina Ecologia e Sociedade. É doutorada em Sociologia no âmbito do programa "Governação, Conhecimento e Inovação" pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Tem realizado investigação e publicado na área interdisciplinar de Saúde Ambiental e Sociologia, abrangendo os temas da contaminação química e industrial e conflitos ambientais. Atualmente desenvolve pós doutoramento em Sociologia, num projeto financiado pela FCT de cooperação nos dois centros, que aborda o tema do movimento de transição em Portugal como um modelo de sociedade alternativa.

Rajiv Maher é professor externo na Copenhagen Business School (CBS) e pesquisador de pós-doutorado na Universidade Católica do Chile. Rajiv pesquisa e ensina sobre as dinâmicas e processos nas resistências de povos indígenas contra projetos extrativistas e barragens no Chile. Além disso, interessa-se sobre como as comunidades constroem suas próprias alternativas para seu desenvolvimento. Ele ministra cursos sobre a (Ir)Responsabilidade Social Corporativa. Tem dez anos de experiência como consultor na área de RSC (inclusive no Banco Mundial, Danish Institute for Human Rights, projetos da ONU), trabalhando no Chile, Brasil, EUA, Colômbia, Peru, Inglaterra, Dinamarca. Em 2014, Rajiv obteve seu grau de Doutorado na Cranfield University, Doughty Centre for Corporate Responsibility, School of Management, Reino Unido, com a tese “O que influencia as posições das comunidades frente a projetos de mineração - oito casos do Brasil e Chile”.

Verónica María Yuquilema Yupangui é do nacionalidade Kichwa Puruwá do Equador. É doutoranda no Programa em ”Pós-Colonialismos e Cidadania Global” e seu projeto é sobre Plurinacionalidade e justiças originárias no Equador, tendo realizado a licenciatura em Direito na Universidade das Américas em Quito, Equador. Trabalhou na Fundación Regional de Asesoría en Derechos Humanos com comunidades indígenas sobre a reivindicação deustiças originárias e tendo acompanhado algumas lutas contra a mineração e as hidrelétricas no Equador.