Resumo

A formação de um acadêmico passa por verdadeiras batalhas internas em que ele precisa ser um gênio. As consequências dessa postura podem ser trágicas, desdobrando-se em dois possíveis cenários igualmente predadores: a destruição do colega e a destruição de si próprio. Existe para a Universidade um longo caminho na busca pela concretização de um programa assistencial completo, integral e que reflita as belezas e riquezas da vida universitária e a importância de seus estudantes. Combater o mito da genialidade e a perversidade dos pequenos poderes é fundamental para termos uma universidade melhor.

Nota biográfica

Diógenes Parzianello. Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na área de Ciências Humanas e Saúde. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Género, tecnologias reprodutivas conceptivas, reprodução humana e bioética. Atualmente colabora na Casa do Brasil de Lisboa em assuntos ligados ao tema das Migrações, Género, Cultura e Diversidade.