Debate com a presença de Giovanni Allegretti e comentários de Maria Prazeres Francisco

Sinopse
O objetivo do documentário (França/Portugal, 2014 | 42 minutos, Solid Productions) é dar a palavra a políticos, funcionários públicos, investigadores e cidadãos envolvidos na forma como os recursos municipais são administrados, de modo a ajudar a definir o conceito de Orçamento Participativo (OP), clarificar os seus desafios positivos e algumas contradições ou fragilidades detetadas durante a última década de experimentações, quando analisadas distintas situações que se desenvolvem um pouco por todo o mundo. Portugal, país da Europa com a maior taxa de experiências de OP em âmbito autárquico, é tido como um lugar metafórico para testar alguns desses desafios e fragilidades, usando dados e resultados do projeto, apesar de no filme se misturem vozes e imagens de diferentes continentes que atuam como “espelho deformante” da situação portuguesa. A ambição desta média-metragem é mostrar o quão importantes são as emoções no funcionamento dos OPs, e em que medida essas pequenas experiências são importantes para qualificar e intensificar os regimes democráticos (embora sejam muitas vezes limitadas aos contextos locais).

Este filme tem como matéria uma análise dos orçamentos participativos portugueses, a partir dos dados e dos materiais recolhidos no projeto de investigação “OPtar”, uma investigação desenvolvida no CES entre 2010 e 2013 e financiada pela Fundação da Ciência e Tecnologia.