Congresso Internacional
IX Congresso Ibérico de Estudos Africanos | CIEA9
11 a 13 de setembro de 2014
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
1º dia, 11 setembro – Conferência
Lídia Brito (UNESCO)
Moderação e debate: António Sousa Ribeiro (CES)
Lídia Brito é doutorada em Ciências Florestais e Madeira, pela Colorado State University, nos EUA. Foi Professora da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique e é atualmente Diretora de Políticas de Ciência e Capacitação da UNESCO. Ocupou vários cargos governamentais, tendo sido Ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Moçambique e Assessora de Planeamento Estratégico e Relações Externas do Prefeito da Cidade de Maputo. De entre as suas áreas de interesse destaca-se a sustentabilidade dos recursos naturais e as políticas de ciência e tecnologia como parte das políticas públicas centrais a qualquer proposta de desenvolvimento sustentável. Lídia Brito é membro de vários Conselhos internacionais como CPRS do ICSU, African Foresters Forum Governing Board, CHET Board, SEI Governing Board, and Bioversity Governing Board.
2º dia, 12 de setembro - "Os ritmos da transição I"
Inocência Mata (Universidade de Lisboa) e Carlos Cardoso (CODESRIA)
Moderação e debate: Margarida Calafate Ribeiro (CES)
Inocência Mata é doutora em Letras pela Universidade de Lisboa, com pós-doutoramento em Estudos Pós-coloniais na Universidade de Califórnia, Berkeley. É professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de Literaturas, Artes e Culturas e membro do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa e de várias associações científicas nacionais e estrangeiras. Tem colaboração dispersa em jornais e revistas da especialidade, nacionais e estrangeiras, e é autora de livros de ensaios de que se destacam: "A Rainha Nzinga Mbandi: História, Memória e Mito" (2012), "Francisco José Tenreiro: as Múltiplas Faces de um Intelectual" (2011), "Ficção e História na Literatura Angolana: o Caso de Pepetela" (2010), "Polifonias Insulares: Cultura e Literatura de São Tomé e Príncipe" (2010), "A Literatura Africana e a Crítica Pós-Colonial: Reconversões" (2007), "Laços de Memória & Outros Ensaios sobre Literatura Angolana" (2006), "A Suave Pátria: Reflexões Político-culturais sobre a Sociedade São-tomense" (2004), entre outros, para além de várias obras em co-autoria.
Carlos Cardoso é director do departamento de pesquisa do Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA) sediado em Dacar, Senegal. É titular de um mestrado em antropologia social e é doutorado em Filosofia pela Universidade Friedrich Shiller (RFA). Foi director do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) da Guiné-Bissau (1998-2004), diretor do Ensino Básico e Alfabetização (2007-2008) e leccionou Sociologia Política na Universidade Lusófona de Lisboa (2009-2003). As suas principais publicações incluem obras como Cardoso, C. & Ouédraogo, J.B. (Ed.), "Readings in Methodology. African Perspectives", 2011; Cruz e Silva, T., Araújo, J. & Cardoso, C. “Lusofonia” em "África História, Democracia e Integração Africana" (org.), 2005; Augel, J. & Cardoso, C., "Transição democrática na Guiné-Bissau e outros ensaios", 1996; Cardoso, C., (org) "Guiné-Bissau, Vinte Anos de Independência. Desenvolvimento e Democracia: Balanço e Perspectivas", 1997.
3º dia, 13 de setembro – "Os ritmos da transição II"
José Luís Hopffer Almada (Escritor, Cabo Verde) e Manuel Ennes Ferreira (ISEG)
Moderação e debate: Maria Paula Meneses (CES)
José Luís Hopffer C. Almada é jurista, licenciado pela Universidade de Leipzig e pós-graduado pela Universidade de Lisboa. Poeta, crítico e ensaísta de grande relevo na cultura e literatura de Cabo Verde. Publicou livros de poesia com vários pseudónimos, entre eles "À sombra do sol" e Assomada nocturna". Organizou uma antologia panorâmica da novíssima poesia cabo-verdiana, "Mirabilis. De veias ao sol" (1998), e "O ano mágico de 2006. Olhares retrospectivos sobre a história e a cultura caboverdianas", além de outros trabalhos importantes. Desenvolveu intensa atividade cultural em Cabo Verde e tem continuado a fazê-lo em Lisboa, inclusive junto da comunidade cabo-verdiana. Foi co-fundador do Movimento Pró-Cultura e da Associação de Escritores Caboverdianos, diretor da revista Fragmentos e editor da Spleen-Edições. É uma das figuras fundamentais da cultura cabo-verdiana pós-independência.
Manuel Ennes Ferreira é doutor em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL). É professor do Departamento de Economia do ISEG/ULisboa, desde 1984. Ensina e investiga sobre questões do desenvolvimento, cooperação internacional e economia internacional sobre África e Angola. Faz parte da comissão coordenadora do Doutoramento em Estudos do Desenvolvimento do ISEG/UL. Tem leccionado em várias universidades portuguesas e estrangeiras, nomeadamente em Angola e Moçambique. Tem desenvolvido atividade de consultoria para empresas e instituições internacionais . Tem dezenas de artigos científicos em revistas académicas portuguesas e estrangeiras e é autor dos seguintes livros: A Indústria em Tempo de Guerra: Angola 1975- 1991, (1999); Angola: da política económica às relações económicas com Portugal (1994); Angola-Portugal: do espaço económico português às relações económicas pós-coloniais (1990).