Exposição

Todos os tempos se cruzarão

Até 2 de março de 2024, 13h00-18h00 (terça a sábado)

Sala da Cidade (Coimbra)

Silêncio IV | "Escutai ! Um Vento Morreu. Não Vos Dais Conta? Somos Jardineiros E Não Flores."
(Aqueduto de S. Sebastião, Coimbra) © Moirika Reker Gilberto Reis


Inserida no ciclo “Cuidar de um país” esta exposição é uma mostra sobre a arte, a arquitetura e o território, coorganizada pela Câmara Municipal de Coimbra, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), o Departamento de Arquitetura (DARq), o Centro de Estudos Sociais e a Faculdade de Economia da da Universidade de Coimbra (FEUC) que pretende “demonstrar, através de propostas heterogéneas, como, neste contexto adverso, a arquitetura e a arte têm sabido encontrar estratégias que estruturam o território, o recriam e reavivam o seu tecido mais profundo, retomando as suas possibilidades esquecidas, consolidando-o.”

António Belém Lima (com a Associação Bairro Alagoas), Ano Zero – Bienal de Coimbra, Bartolomeu Costa Cabral (com a Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior e Casa da Taipa, em Beja), Colectivo Zás, Maria Manuela Oliveira (com o Largo do Toural, em colaboração com a artista Ana Jotta), Nuno Valentim (com o Mercado do Bolhão), Pedro Maurício Borges (com a Capela de Netos), Pedro Matos Gameiro e Pedro Domingos (com a Biblioteca de Grândola), e Walk&Talk são os arquitetos e projetos selecionados para esta exposição.

“São propostas que intervém contra corrente e numa escala de proximidade, reforçando a identidade dos lugares e a sua capacidade para estruturarem o nosso tempo. Munidas de todos os saberes, elas podem ser o gatilho que conduza à inversão deste paradigma unidirecional e permita alterar o ciclo de esvaziamento e empobrecimento, reclamando urbanidade, propondo mais ética e mais estética”, refere-se na apresentação desta mostra.