International Colloquium
Labour, Production and Social Struggles in the 21st Century
May 28-27, 2016
Faculty of Economics, University of Coimbra
Juan José Castillo Alonso
Juan José Castillo é Catedrático de Sociologia, Professor Emérito da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade Complutense de Madrid. Foi Diretor do Departamento de Sociologia III da UCM, entre 1998-2002. É doutorado em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidade de Madrid (1975), com Premio Extraordinário Licenciatura e Doutoramento. A sua formação para a investigação foi realizada fundamentalmente em Paris, na Escola Prática de Altos Estudos e é, além disso, Doutor em história Social pela Sorbonne, onde defendeu a sua tese Pierre Villar. Realizou longos períodos de investigação em Londres (na Work Research Unit), na Itália (Dipartimento de Sociologia, Universitè di Torino); em Los Angeles, California (Policy Studies), etc. Investigador do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) 1979, criou e dirigiu o curso de especialização pós-graduada em Ergonomia no Centro Superior de Gestión, Análisis y Evaluación, da UCM. Foi Presidente do Comité de Investigação 30, “Sociologia do Trabalho”, da Associação Internacional de Sociologia, desde 1990 a 1998. É Diretor do Grupo de Investigação 'Charles Babbage' em Ciências Sociais do Trabalho. Foi coordenador de diversos programas de investigação financiados por instituições internacionais; o último, concedido para os anos 2014-1016, sobre Retos y alternativas a la precarización del trabajo y la vida en la crisis atual (2005-2015), Ministerio de Economía y Competividad; CSO2013-43666-R. Acrónimo: RETOSCRISIS, tem como Investigadores principais Juan José Castillo Alonso e Pablo López Calle. Algumas das suas mais recentes obras são Trabajo y vida en la sociedad de la información. Un distrito tecnológico en el norte de Madrid, Madrid, La Catarata, 2012 (coautor con Itziar Agulló); Clásicos y modernos en sociología del trabajo, Buenos Aires y Madrid, Miño y Dávila, 2013; La invasión del trabajo en la vida. Del ‘trabajador ideal’ a la vida real, Madrid, La Catarata, 2015. Publicou em 1998, com Ilona Kovácks, a obra Novos modelos de produção: trabalho e pessoas, Oeiras, Celta Editora.
Ilona Kovács
Ilona Kovács é Professora Catedrática da Secção de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais do Instituto Superior de Economia e Gestão do ISEG-UTL. Tem, ao longo de vários anos, assumido diversas responsabilidades científicas no SOCIUS/ISEG da Universidade de Lisboa e em diversas associações e redes de investigação nacionais e internacionais. Coordenou e lecionou várias disciplinas em cursos de mestrado e em cursos de licenciatura tais como Sociologia, Sociologia do Trabalho e da Empresa, Sociologia do Trabalho e do Lazer, entre outras. É membro da Comissão Coordenadora do Programa de Doutoramento em Sociologia Económica e das Organizações. Presentemente é investigadora e coordenadora da linha de investigação Organizações, Trabalho, Emprego e Género. As suas atividades de investigação incidem sobre temas como os problemas sociais da inovação tecnológica; novos modelos de produção; novas formas de organização do trabalho; transformações do trabalho e do emprego; trabalho e qualificações/competências na sociedade da informação/ conhecimento; flexibilidade e precariedade do trabalho e cidadania; inovação social e organizacional; crise do emprego e alternativas. As suas publicações mais recentes são Kovács, Ilona; Chagas Lopes, Margarida (2012). Employment and sustainable development: education, training and R&D in the regulation of the labour market, in: Garibaldo, F. & Yi, D. (eds.), Labor and Sustainable Development, North-South Perspetives, Peter Lang, Frankfurt am Main, Berlin, Brussels, New York, Oxford, Wien, 2012, pp. 453-470. Kovács, Ilona (2009), Work and citizenship: crises and alternatives, Enterprise and Work Innovation Studies, IET-Research Center on Enterprise and Work Innovation, Faculty of Science and Technology, 5, pp. 37-58; Publicou em 1998, com Juan José Castillo, a obra Novos modelos de produção: trabalho e pessoas, Oeiras, Celta Editora.
Manuel Loff
Manuel Loff é Professor Associado do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto. É investigador do Instituto de História Contemporânea of the Universidade Nova de Lisboa, onde coordena a linha temática “History and Memory: Collective Memories, History of the Present and Oral History”, que reune diversos investigadores portugueses, mas também da Espanha, Itália, França e Brasil. Doutorou-se em History and Civilisation em 2004 no European University Institute (Florence). Em 1993 obteve grau de mestre em Contemporary History pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (Madrid). Os seus principais interesses de investigação centram-se na História Política, Social e Ideológica do Século XX, incluindo dominios como as Relações Internacionais, Colonialismo e Educação. Desenvolve atualmente investigação sobre a mudança política e social em Portugal nas décadas de 1960 e 1970, em perspetivas internacional comparada, estando particularmente interessado no estudos das formas sociais de reconstrução da memória histórica. Coordena atualmente o projeto «State and memory: memorial public policies on the Portuguese dictatorship (1974-2009)» (PTDC/HIS-HIS/121001/2010), financiado Fundação para a Ciência e Tecnologia. Coordena diversos eventos cientificos internacionais, é expert peer reviewer de projeto de investigação submetidos à Agencia Nacional de Evaluación y Prospetiva of the Ministerio de Ciencia e Innovación (Spain), de revistas científicas da Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (Spain) e de projetos de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal). Algumas das suas principais publicações são: «O nosso século é fascista!» O mundo visto por Salazar e Franco (1936-1945), Porto: Campo das Letras, 2008; Salazarismo e Franquismo na Época de Hitler (1936-1942). Convergência política, preconceito ideológico e oportunidade histórica na redefinição internacional de Portugal e Espanha, Porto: Campo das Letras, 1996; (Ed. with Filipe PIEDADE e Luciana Castro SOUTELO) Ditaduras e Revolução. Democracia e políticas da memória, Coimbra: Editorial Almedina, 2014.
Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro doutorou-se em Economia em 1986. Lecionou no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa entre 1976 e 2001 e na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra entre 1978 a 1981 e 1999, percurso de docência interrompido apenas entre 1989 e 1999 para exercer funções como deputado na Assembleia da Republica e no Parlamento Europeu. Participou de missões de cooperação no âmbito das Nações Unidas – OIT/BIT, CNUCED, de 1976-1985 (Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Benin, Camarões, Suiça (Genève), Itália (Milão). Foi docente contratado na Instituto Politécnico de Tomar de 2000 a 2004 e tem uma vasta atividade como autor e prefaciador de livros, de trabalhos em revistas e publicações científicas, de cultura e políticas, e de artigos de opinião em jornais; de editor (para a Prelo, Seara Nova e Som da Tinta) e livreiro. Tem vasta obra publicada, da qual destacamos: «Sobre a participação dos trabalhadores na empresa», Edições Sociais, 1974; «A luta económica dos trabalhadores», Edições Sociais, 1974; «Textos Económicos (de reflexão, teóricos, intervenção)», Prelo Editora, 1975; «Employment and basic needs in Portugal (em clb.)», ILO-Genève, 1979; «Recursos Humanos e Estratégia de Desenvolvimento» (tese de doutoramento em Economia), Caminho, 1988; «Décadas de Europa», edição de autor, 1994; «Não à Moeda Única», Edições Avante!, 1997; «Groupons-nous et demain – La crise internationale et les alternatives de gauche» (em clb.), Le temps des cerises, 2010; «O Contributo de Marx para o marxismo» – edição de autor, 2012 (depois publicado em Boletim de Ciências Económicas, da Faculdade de Direito da Universidade de Direito)
Nasceu no Alentejo (Rio de Moinhos - Aljustrel), tendo frequentado o ensino secundário em Aljustrel, Liceu Nacional de Faro, Externato Marquês de Pombal, Lisboa. Com 16 anos fixou residência nesta cidade, onde trabalhou e continuou os estudos. Foi ativista sindical e de diversos movimentos sociais no período revolucionário (1974-1975). Como trabalhador-estudante frequentou e concluiu a licenciatura em Sociologia no ISCTE - Universidade de Lisboa em 1985. Em novembro desse ano integrou a equipe de sociologia/ ciências sociais da FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo participado na criação do CES - Centro de Estudos Sociais, sendo nestas duas instituições que continua a desenvolver as suas atividades académicas (ensino e pesquisa). Desde sempre foi irreverente, independente e crítico dos abusos de poder de todos os tipos e continua ativista de diferentes causas de esquerda, mas é contra quaisquer seguidismos e alinhamentos cegos. Procura usar os seus conhecimentos e experiência ao serviço dos valores democráticos e do combate às injustiças sociais. E hoje, perante uma crise que ameaça o modelo social europeu e a própria viabilidade da democracia, assume ainda com mais premência a necessidade de intervir na vida pública, preservando no entanto a preocupação em não confundir o trabalho académico com o ativismo. Não se advoga nem um absoluto divórcio nem uma mistura indiferenciada entre "o político" e o "cientista". Importa antes assumir uma epistemologia crítica e desconstrutiva, que revele o que a realidade sempre esconde e contribua para desbloquear os interesses, privilégios e poderes que resistem à mudança progressista. Para tanto, interessa preservar o equilíbrio dinâmico entre uma objetividade antipositivista (na análise) e uma crítica social antissubjetivista na compreensão da sociedade.
Manuel Carvalho da Silva licenciou-se em Sociologia no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, em 2000, tendo apresentado como conclusão do curso uma dissertação subordinada ao tem "Ação social: transformação e desenvolvimento", na qual realizou uma análise sociológica dos problemas laborais vividos no complexo industrial da Grundig, em Braga, e no Vale do Ave. Doutorou-se em 2007, também no ISCTE, com a dissertação "Centralidade do Trabalho e Ação Coletiva. Sindicalismo em Tempo de Globalização", tendo obtido a classificação de Muito Bom, com Distinção e Louvor por unanimidade do júri. É investigador do CES desde 2009. Coordena a delegação do CES em Lisboa e o Observatório sobre Crises e Alternativas, criado por este centro em abril de 2012. Desde 2011 é Professor Catedrático convidado da Universidade Lusófona. Tem uma vida preenchida de participação cívica, política e sindical, especialmente. Desde 1974 interveio em órgãos de representação dos trabalhadores e desempenhou vários cargos sindicais, no plano nacional e na Confederação Europeia de Sindicatos. Foi eleito coordenador da CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional), em junho de 1986 e, entre dezembro de 1999 e janeiro de 2012, exerceu o cargo de Secretário Geral, designação adotada nesta Central Sindical pela primeira vez. Foi desenvolvendo uma intervenção social e sócio-política cada vez mais intensas na sociedade portuguesa, respondendo a solicitações numa multiplicidade de áreas temáticas, em particular, relacionadas com o sindicalismo, o trabalho, o emprego, a economia, o desenvolvimento. Algumas das suas mais importantes publicações são: «Vencer o Medo - Ideias Para Portugal», Lisboa: Temas e Debates, 2012. «Ciências sociais, tecnologia e comunicação: Trabalho e organizações», in Livro de Atas do Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais (Volume II). Braga: CICS/Universidade do Minho, 2009; «Trabalho e Sindicalismo em Tempo de Globalização – Reflexões e Propostas», Lisboa: Círculo de Leitores/Temas e Debates 2007; «Agir Contra a Corrente – reflexões de um sindicalista», Porto: Campo das Letras, 2002; «Ação Sindical – Transformação e Desenvolvimento». Porto: Campo das Letras, 2000.
Hermes Augusto Costa
Hermes Augusto Costa é doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), onde exerce funções de Professor Auxiliar. Ao nível do ensino pós-graduado, é cocoordenador do Programa Doutoramento em "Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo" ministrados na FEUC e no Centro de Estudos Sociais (CES).
É investigador do CES desde 1993, tendo sido cocoordenador do Núcleo de Estudos do Trabalho e Sindicalismo entre 2002 e 2010, bem como do Núcleo de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades | POSTRADE, entre 2011 e 2013.
As suas principais áreas de investigação são os processos de globalização e regionalização do sindicalismo, os Conselhos de Empresa Europeus e as relações laborais. Nestes domínios, tem publicado nacional e internacionalmente vários artigos e livros. Entre os seus livros mais recentes contam-se Sindicalismo global ou metáfora adiada? Discursos e práticas transnacionais da CGTP e da CUT, Porto: Afrontamento, 2008; As vozes do trabalho nas multinacionais: impacto dos Conselhos de Empresa Europeus em Portugal (coautoria com Pedro Araújo), Coimbra: Almedina/CES, 2009 [Prémio Agostinho Roseta/6.ª edição, atribuído pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade Social]; O sindicalismo português e a nova questão social: crise ou renovação? (coorganização com Elísio Estanque), Coimbra: Almedina/CES, 2011; Conselhos de Empresa Europeus: um estudo dos setores metalúrgico, químico e financeiro em Portugal (coautoria com Paula Reis Costa). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014.