Resumo

A Lista do Patrimônio Mundial atualmente contém 1031 itens, e este número vem sendo incrementado com importante celeridade, especialmente por cidades de países com forte “vocação” turística. Atingir o estatuto de patrimônio mundial é anseio de muitas cidades com candidaturas postas à avaliação da UNESCO, e mesmo para outras que ainda não estão a “concorrer”. Isso, por motivos que, para além da questão cultural, perpassam ainda aspectos políticos e especialmente econômicos. Na busca por tal estatuto, as cidades conduzem adequações e ajustes de exigência da UNESCO, e é neste bojo que se alargam ações de agentes públicos e privados para sobre os processos de patrimonialização mundial, observando-se, nisto, as mais diversas finalidades. Portanto, é devido analisar as operações e os arranjos políticos e econômicos engendrados nestes processos, uma vez que entendemos que tais arranjos acabam que por, minimamente, promover inconformidades em diversos aspectos das candidaturas, e consequentemente oportunizando distorções na eleição ao Patrimônio Mundial.


Nota biográfica

Allan Rafael Veiga Feitosa - Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS, onde também cursou Mestrado em Sociologia. (Bolsista CAPES) Desenvolve pesquisas nas áreas de Sociologia Urbana e das Cidades, com ênfase em Processos de Patrimonialização Mundial Cultural, Cidades Históricas, Ruínas Urbanas e Memória Social. É Membro Pesquisador do Laboratório de Estudos Urbanos e Culturais - LABEURC/UFS.

Atividade no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Cidades, Cultura e Arquitectura (CCArq)