Resumo

Em todas as partes do mundo, a arte é uma expressão de resistência política em contextos de luta pela democracia e contra a ameaça aos direitos humanos. Por isso, a aliança entre as resistências de Angola, Brasil, Portugal convida para o fim de semana dedicado a pensar e fazer a arte como luta.

A Associação Portuguesa de Estudantes Brasileiros, com apoio do Projeto Alice/CES, recebe Luaty Beirão, o Ikonoklasta. O ativista e rapper angolano passou um ano preso e ficou 36 dias em greve de fome para pedir respeito aos direitos humanos e em denúncia à ditadura em seu país. Participa também Carlos Guerra Júnior, o Mossoró. Acadêmico e rapper que estuda o rap como ativismo político no espaço lusófono e vai apresentar a história da música como ferramenta de intervenção em Angola desde o período pré-independência até o surgimento do rap na década de 1990.

Na ocasião será também lançado o livro Sou eu mais livre então de Luaty Beirão que inclui o diário de treze dias na prisão e uma entrevista sobre a greve de fome.