Resumo
Apesar de definido de diferentes formas por vários académicos e escolas de pensamento, a crítica feminista indígena é, fundamentalmente, uma práctica que filtra a identidade moderna e politica cultural através de uma matriz diversificada de violência de género, geopolítica e colonial. Esta prática implica, sem dúvida, a centralização de temas indígenas que estão singularmente marcardos pelas economias líbidas subjacentes à violêncial colonial. De facto, como as populações indígenas suportam os pesos complexos de expropriação territorial, desenraizamento e aniquilação, específicos dos desejos do colonizador por poder, as suas negociações com estas práticas requerem a compreensão em todos os projectos académicos formulados na intersecção entre teoria queer, feminismos, estudos indígenas, teorias pós-coloniais e estudos culturais. Esta apresentação apresenta uma análise superficial do valor da crítica feminista indígena destes interesses interdisciplinares.

Nota Biográfica
Melanie K. Yazzie é doutoranda de Estudos Americanos na Universidade do Novo México, Albuquerque. Os seus principais interesses incluem os estudos Navajo, teorias feminista e queer, estudos indoamericanos, teorias pós-coloniais.

Iniciativa no âmbito do DECIDe