Enquadramento

O que melhor carateriza o futebol é o gesto de pontapear uma bola, sendo esse o sentido do termo inglês football. Na sua essência, este é um jogo simples, em que duas equipas, de onze jogadores cada, disputam com os pés, a cabeça, e excecionalmente com as mãos, uma bola com o intuito de a introduzir na baliza adversária, concretizando golo. Ganha a equipa que mais golos marcar. Do Maracanã ao Nou Camp, passando pelos campos do Soweto, Cairo, Manchester, Marselha, Buenos Aires ou Coimbra, o futebol parece paradoxalmente simples.

Contudo, a simplicidade do jogo não é sinónimo de um fenómeno unidimensional e linear. Antes pelo contrário, o futebol é um fenómeno complexo que condensa em si uma multiplicidade de dimensões que o converteram no desporto por excelência da modernidade, a modalidade universal, objeto de paixões verdadeiramente globais. A espessura sociológica do futebol reside na importância que assume no quotidiano de cada sociedade. Essa importância não deriva das opções estratégicas dos treinadores, mas da forma como a vida é disputada como um jogo e o jogo é jogado como uma vida, repleto de transcendência. Importa, por isso, perguntar: que sentidos há no ato de pontapear uma bola?

Programa

Intervenções de:

Carlos Nolasco, Sociólogo
Katia Cardoso, Investigadora do CES
Luís Sousa, Arquiteto
João Dias, Jogador da AAC-OAF
Vítor Serpa, Diretor do Jornal “A Bola”

Intervalo

Debate com Painel de convidados/as e público assistente | Moderação: Sílvia Portugal


Equipa: Ana Raquel Matos, Pedro Araújo, Sílvia   Portugal e Susana Costa

Organização: Núcleo de Estudos sobre Ciência, Economia e Sociedade (NECES) e Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE)