Nota biográfica

Giuseppina Raggi, historiadora da arte de origem italiana é doutorada em História - Vertente História da Arte (2005) pelas Universidades de Lisboa (Portugal) e de Bolonha (Itália) sobre a pintura de quadratura no espaço atlântico (séculos XVII-XVIII). É investigadora permanente do CES e integra a Linha Temática «Europa e o Sul global: patrimónios e diálogos». Está a desenvolver o projeto individual «Early-modern art and architecture. Atlantic slave trade and cross-cultural dynamics. The case of African Portugal between heritage and politics of recognition» (2019-2025), avaliado com o primeiro lugar da sua categoria no concurso CEEIND 2017 pela FCT. É membro, também, do grupo de pesquisa do projeto internacional «Cultura escenográfica en el contexto hispánico de la Edad Moderna: Un enfoque holístico», coordenado por Concepción Lopezosa Aparicio, Carmen González-Román (2021-2025), Proyecto i+D+i del Ministerio de Ciencia e Innovación (España) Ref. PID2020-117415GB-100. Em 2019-2020 co-coordenou o projeto «1719-2019. Filippo Juvarra, Domenico Scarlatti e o papel das mulheres na promoção da ópera e do teatro em Portugal» financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e, entre 2018 e 2021, integrou a equipa do WP4 do projeto europeu «ECHOES European Colonial Heritage Modalities in Entangled Cities» (H2020). As suas investigações focam-se, principalmente, nas artes e na arquitetura do século XVIII, destacando em particular a interligação entre arquitetura, cenografia e música; o mecenato artístico das comunidades africanas e afrodescendentes em Portugal e no espaço atlantico; o papel das mulheres na promoção da ópera e do teatro em Portugal; o plano urbanístico do arquiteto Filippo Juvarra para Lisboa. Como instrumento de disseminação do conhecimento científico privilegia a criação de vídeos e docufilms, ocupando-se dos conteúdos científicos em colaboração com argumentistas e realizadores.