Mériti de Souza

February, 2006

As concepções do homem como sujeito cognoscente e como indivíduo, construídas pela modernidade, desaguam na produção da identidade individualizada, da razão cartesiana e da subjetividade sobreposta à consciência. Nessa perspectiva, conhecer e agir sobre o real são vistos como associados ao trabalho exclusivo da consciência e a escolarização aparece como proposta para a formação do sujeito crítico. A intervenção realizada com a população escolar serve de base à problematização ancorada em referenciais psicossociais e psicanalíticos. A análise incide sobre o excluído nas concepções do sujeito moderno e cognoscente e nas possibilidades da prática social produzir efeitos de subjetivação.