Lançamento e Apresentação pública do Manual Nacional EQUI-X

Envolvendo Jovens em Modelos Não Violentos de Masculinidade

9 de janeiro de 2020, 18h00

Sala 2, CES | Alta

Notas biográficas

Teresa Fragoso. Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) desde agosto de 2016, cargo que exerceu, igualmente, entre 2011 e 2012. Foi adjunta da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade entre 2015 e 2016, bem como do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros entre 2005 e 2008, tendo como responsabilidade o acompanhamento da área da igualdade de género, incluindo a vertente das relações internacionais e cooperação.Foi Secretária Técnica do Secretariado Técnico para a Igualdade da CIG em 2010, gerindo os fundos do Eixo 7 – Igualdade de Género, no âmbito do POPH/QREN.Trabalhou como especialista em género e desenvolvimento com a UNWOMEN em Timor-Leste entre 2009 e 2010. É mestre em “Gender and the Media” pela London School of Economics and Political Science (University of London). Presentemente está a completar o doutoramento em Políticas Públicas no ISCTE, sendo o foco da sua tese um estudo comparativo sobre a legislação das licenças parentais, em particular os direitos do pai.


Tatiana Moura. Feminista, é Investigadora Permanente do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz) desde 2004, Coordenadora do Promundo Portugal desde 2014 e Diretora Associada do Instituto Maria e João Aleixo (Maré, Rio de Janeiro, Brasil) desde Março de 2018. Entre 2011 e 2019 foi Diretora Executiva do Instituto Promundo (Rio de Janeiro, Brasil), uma ONG internacional com escritórios no Brasil; EUA, República Democrática do Congo e Portugal que trabalha a nível nacional e internacional no envolvimento de homens e rapazes na igualdade de género. Entre 2000 e 2004 foi Investigadora Junior do Centro de Estudos Sociais (Núcleo de Estudos para a Paz - NHUMEP). Licenciada em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tem o grau de Mestre em Sociologia pela mesma Faculdade e é Doutorada em Paz, Conflitos e Democracia pela Universidade Jaume I, Espanha. Os seus interesses de investigação centram-se em questões relacionadas com feminismo das Relações Internacionais, masculinidades, violência urbana e novíssimas guerras. Nos últimos quinze anos tem coordenado projectos sobre masculinidades, juventude e violências e trajetórias de não violência em contextos periféricos, em particular na América Latina. Publicou, em 2005, Entre Atenas e Esparta. Mulheres, Paz e Conflitos Armados, Coimbra: Quarteto Editora; em 2007, Rostos Invisíveis da Violência Armada. Um Estudo de Caso sobre o Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: 7Letras; em 2009, Auto de Resistência. Relatos de familiares de vítimas da violência armada; em 2010 Novissimas Guerras. Espacos, Identidades e Espirais da Violencia Armada, Coimbra: Almedina; em 2013, "Missed Connections: Representations of Gender, (Armed) Violence and Security in Resolution 1325", RCCS Annual Review, 5, 3-31 (com Sílvia Roque e Rita Santos) e em 2016, Violência e armas de fogo em Portugal, organizado com Rita Santos e José Manuel Pureza (Editora Almedina).


Rita Santos é investigadora júnior do Centro de Estudos Sociais, onde integra o Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz (NHUMEP. Foi editora do boletim on-line P@x (2008-2014), a publicação periódica do grupo de trabalho sobre Estudos para a Paz, e coordenadora executiva do OGiVA/CES (2010-2014). É doutoranda em Política Internacional e Resolução de Conflitos, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Tem o grau de Mestre em Estudos para a Paz, pela Universidade de Bradford, Reino Unido, e é licenciada em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Os seus actuais interesses de investigação relacionam-se com feminismo das Relações Internacionais e Estudos de Segurança; violência, género e armas de fogo; movimentos a favor do controlo de armas e desmilitarização; a agenda internacional sobre Mulheres, Paz e Segurança; e construções de raça e género nas representações de migrantes, refugiados/as e "outros/as internos/as". Publicou, em 2016, Violência e armas de fogo em Portugal, organizado com Tatiana Moura e José Manuel Pureza (Editora Almedina). Entre as outras publicações mais recentes incluem-se: "De-securitising 'the South in the North'? Gendered Narratives on the Refugee Flows in the European Mediascape", Contexto Internacional, 40, 3, 453-477 (2018, com S. Roque e S. J. Santos).
 

Tiago Rolino. Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, foi advogado desde 2003 até 2017. É Coordenador de Gestão de Projetos do CES/UC|Promundo-Portugal e coordena a área de Jovens e Equidade/Igualdade. É Investigador Júnior do Centro de Estudos Sociais e investigador da equipa Portuguesa do projeto EQUI-X - Promoção de Estratégias Inovadoras Dirigidas à Construção de Identidades de Género e ao Envolvimento de Homens e Rapazes em Modelos Não Violentos de Masculinidade. Desde Fevereiro de 2019, integra também a equipa portuguesa (CES) que coordena o projeto PARENT - Promoção, Sensibilização e Envolvimento de Homens nas Transformações do Cuidado. Faz parte dos órgãos sociais da Associação Projecto Criar, uma associação que presta serviços de natureza jurídica, clínica, social a mulheres, crianças, jovens e famílias em processos Tutelar Cíveis, tutelares educativos, em processos de promoção e proteção e nos processos-crime, nomeadamente quando são vítimas de abusos sexuais, maus tratos, violência doméstica e tráfico de seres humanos, onde colabora, também, como voluntário.