A apresentação da obra está a cargo de Ana Alves da Silva (FEUC/CES) e Gonçalo Brás (FEUC), no âmbito do Colóquio "Trabalho, Produção e Lutas Sociais no Século XXI".

"Trata-se, sim, de fazer uma crítica séria e fundamentada da narrativa hegemónica do empreendedorismo, da sua racionalidade tendencialmente totalitária e do projecto político que lhe está subjacente. Ao fazê-lo, pretendemos também contribuir para que se reabilitem outras racionalidades, se construam outras narrativas e se busquem outros projectos, fundados sobre uma ideia do humano em que a cooperação, a partilha, o planeamento colectivo e democrático e a escolha política se sobreponham à lógica autoritária da competição individual."

Sobre os Autores
Adriano Campos. 31 anos. Doutorando em Sociologia - Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo do Centro de Estudos Sociais e da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. A sua tese intitula-se "Crise, Estado e Precariedade Laboral: O Trabalho Temporário em Portugal. É licenciado em Sociologia pela Universidade do Minho, a mesma instituição onde obteve o grau de mestre em Sociologia. É membro do conselho de redação da Vírus e da Associação de Combate à Precariedade.

José Soeiro. 31 anos. Sociólogo. Doutorado em Sociologia do Trabalho pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Activista do Teatro do Oprimido. É coautor, entre outros, dos livros Não Acredite em Tudo o que Pensa (Tinta-da-china, 2013), Ideologias Políticas Contemporâneas (Almedina, 2013), e Trabalho, Juventude e Precariedade (Praxis, 2012). É deputado da Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda.