Comentários: Lorena Sancho Querol (CES) e Pedro Pereira Leite (CES)

Resumo

Desde o processo de redemocratização no final dos anos oitenta e, especialmente, a partir do Governo Lula, o campo do patrimônio cultural e dos museus tem sido pautado por políticas públicas que fomentam uma relação dinâmica entre a sociedade, o Estado e os instrumentos de preservação e de construção da memória social. Neste contexto, os movimentos sociais vêm se apropriando de ferramentas e de instrumentos visando a construção de novos sentidos do passado a partir de novos projetos de futuro.

A presente Comunicação analisa alguns processos de patrimonialização e musealização, como a patrimonialização do grafismo dos índios waiãpi; a musealização de artefatos indígenas pelos índios tikuna (Museu Maguta); a experiência de curadoria conjunta entre museólogos e indígenas em exposições étnicas no Museu do Índio, RJ, especialmente focalizando os povos do Oiapoque e os índios waiãpi; a criação de museus em favela no Rio de Janeiro (Museu da Maré).


Referências:

ABREU, Regina e LIMA FILHO, Manuel. La Antropologia y el Patrimonio Cultural en Brasil. Revista Colombiana de Antropología , v. 46(I), p. 133-155, 2010. ABREU, Regina. A patrimonialização das diferenças: usos da categoria. In: Barrio, Ángel Espina; Motta, Antonio; Gomes, Mário Hélio. (Org.). Inovação Cultural, Patrimônio e Educação. 1 ed. Recife: Massangana, 2010, v. 1, p. 65-79.
ABREU, Regina; CHAGAS,Mário. (Org.). Memória e Patrimônio - Ensaios Contemporâneos. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

Currículo completo: http://lattes.cnpq.br/3730365381262450