Exposição

Contra-natura – the Good, the Bad and the Monster

18 de maio a 24 de junho de 2018

Museu da Água (Coimbra)

Resumo

A imagem do monstro tem sido historicamente utilizada para representar perigo, anormalidade, pecado. Antes mesmo dos anjos, os monstros já eram vistos como mensageiros anunciando catástrofes, como tempestades e outros eventos dramáticos e inexplicáveis. Através dos tempos e em muitos contextos culturais, os monstros congregam aquilo que é ininteligível, impensável, invisível, inesperado, mostrando o que se esconde na, e para além da, Natureza.

A Exposição «Contra-natura – the Good, the Bad and the Monster» reúne trabalhos de um conjunto de ilustradoras/es da Europa do Sul. Nestas obras surgem monstros que nos inquietam, que desassossegam verdades tomadas por adquiridas, que colocam desafios à normatividade com que se olha o quotidiano. Através do recurso ao onírico e ao imaginário, as técnicas e cores utilizadas convidam-nos a olhar sem pressa as criaturas que nos devolvem o seu próprio olhar, sugerindo que porventura a monstruosidade mais assustadora é a imposição de uma normalidade.

Artistas:

Rita Roque, 1984. Porto (PT)
Elia Nadie, 1986. Trento (IT) 
Mister Fields, 1971. Lisboa (PT)
Martina Manya, 1983. Lisboa/Barcelona (PT/CAT)
Sergio Condeço, 1968. Lisboa (PT)


No âmbito do projeto INTIMATE - Citizenship, Care and Choice: The Micropolitics of Intimacy in Southern Europe