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Resumo

As próximas eleições presidenciais em França, a relação entre a ascensão da extrema-direita neste país e a memória colonial, os atentados de que tem vindo a ser alvo e a centralidade da França na construção europeia, serão temas abordados pelo historiador francês Benjamin Stora que, em 2016, publicou com o romancista Alexis Jenni, Les Mémoires Dangereuses.

Benjamin Stora é atualmente presidente do conselho do Museu Nacional de História da Imigração (MNHI) – Palais de la Porte Dorée, em Paris, e é convidado do CES através dos projetos europeus MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias  e CROME  – Memórias cruzadas, políticas do silêncio: as guerras coloniais e de libertação em tempos pós-coloniais (projetos ERC e dirigidos, respetivamente, por Margarida Calafate Ribeiro  e Miguel Cardina).
 

Programa

Apresentação de Benjamin Stora e obra, por Tramor Quemeneur, investigador e historiador (CES). | Conferência de Benjamin Stora: A ascensão da extrema-direita francesa e as memórias coloniais | Debate moderado por Mamadu Ba (SOS Racismo) 

A comunicação será proferida em francês, com tradução simultânea para português.

Nota biográfica de Benjamin Stora

Nascido a 2 de dezembro de 1950 em Constantina, na Argélia, Benjamin Stora é Professor universitário, ensinou história do Magrebe contemporâneo (séculos XIX e XX), as guerras de descolonização e história da imigração magrebina para a Europa nas universidades de Paris 8, Paris 13 e no INALGO (Línguas Orientais, Paris).

Publicou cerca de trinta obras, entre as quais La gangrène et l’oubli, la mémoire de la guerre d’Algérie (1991), Le transfert d'une mémoire - De "l'Algérie française" au racisme anti-arabe (1999) e o livro-objeto Algérie 54-62. Lettres carnets et récits des Français et des Algériens dans la guerre (2010, Prémio Elle Documents). Recentemente publicou com o romancista Alexis Jenni (Prix Goncourt 2011), Les mémoires dangereuses (2016), obra onde retorna à relação entre a memória colonial e a ascensão da extrema-direita em França.


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