Novas Poéticas de Resistência: o século XXI em Portugal

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Jennifer Scappettone

 

De Derrida morreu

 

Foderrealismo

 

Se o Bob Meio-Morto ao menos acabasse em Fresh Kills o anadarpatrás seria contango

E a gente podíamos ser ohne com tadance. Ele está em Guantanamo, com os hum-oh-hem embora

Domine os sacos. Poix. Falindo de sem-senso a selha é aliviada da tampa &

Os despojos voam atribuindo excesso ao dobro exacto de todos os encantos retribuídos de askesis. [Lembra o

Futuro pensa-se o passado na caixa ansiando ardentemente o ontem que será pior; tu rücken e eu

Imagino êu knowhow

O nosso avèzinho defunta diariamente. Como a veleidade dos menosmal jovens & ambiciosos fantasias forte da de um

Ginásio à luz de vela, outro beijo nos relógios da calle dobrados no torniquete em estilo tautológico. [Mallejo finalmente

encontra por acaso num fosso

Borda chora, desenrevelado, faria o felo ir mas num é ergóico, boca tenho saudades

O fd-se de Veneza à natureza

& a sua rasura, por ex, mas uma lavagem que num é. Nela não canta; o seu corpo é uma canção;

Errado; Paris podia comprar as

Ilhas de P o protoex perene mas essa espectroração trama a penúria ela mesma, comocabrão

Dejune noutras f-alas

Lembra-nos recentemente à matriz cavada sobre o nosso cadáver. À Erva Daninha não descongelada [que

nos teceu esta opção tu gostas de uma

Borausar Sílvia de jure, obscura, em nome das bombas ruivas, loiras negras e azuis

Wizzz, como ssse, assobio este é prati.

 

 

 

 

 

 da s

 

fui em tempos pre-pandoriana, límpida e amok, livre do escarlate onde escassos

laranja ou púrpura rom.avam: toda

fonte, grega, bêbada, depois púpura-de-Tiro, ar de vinagre ao pequeno-almoço. como [apare-sou

agora em filmes

de video de dobragens nacionais onde só fogo-posto vive vidas. A fonte é válida porque o [Google

diz que é 100% relevante e governo, o que está correcto porque é evento histórico. Eu

[re-busco e

amortalho a vocação deste pedaço. O meu vizinho toma o seguro do morto e pergunta se [aceito ir na bagageira, sério; o meu

hatchback está minado no parque de estacionamento por causa das velas atrás da barra. Ela

[mascarando

ele é então capturado pelos justificados-na-fé; quando ela se vem, ele já não lhe chama

vocação. Cá em baixo, as nuvens são importadas do Japão, e oiço-as, sardinha.

Bêja-me, raparriga, veilhôta. Shoji triturador–de-tamancos do ar lembrará  barulho-de-gato

e -peixe para acompanhar que o Rei do Terror nunca teria obrigado

o possível agente federal tu tu não és – não. O jogo Postal será teu e tu, volumosa base de [altar, tardios

urinóis em veículos, arte zero mas um ele-porto vazio. Em cinza erram por sobre a alegria,

[capachinhando o espaço

como foto devia fazer. Eu escorro, agitador de mãos, fedo, ocupo o gelo e chamo aquela [noite. De todas

indecifravelmente

tu finalmente teclas para dizer que recebeste o Tio Chen no teu quintal exclusivo. Acorda

            está na hora de cheirar o fumo. Querido eu

 

incensei. Em tempos podia ser o teu ela-porto; nome bonito

espera o repasto e o teu ar de gruyère. Só o hype fica dentro da caixa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jennifer Scappettone, tradutora, poeta e académica, é autora de From Dame Quickly (Litmus Press, 2009). Trabalha sobre Exit 43— uma arqueologia do aterro e ópera de pop-ups  — para a Atelos Press. Em Belladonna Elders Series #5: Poetry, Landscape, Apocalypse (2009) surgem excertos daquele trabalho, com pop-ups e prefácio de Jennifer Scappettone e trabalhos de Etel Adnan and Lyn Hejinian. As bandas sonoras dos pop-ups estão a ser adaptadas para performance (LAND) em colaboração com a coreógrafa Kathy Westwater. Foi organizadora convidada da secção temática da edição da Aufgabe 7 dedicada ao experimentalismo Italiano contemporâneo e trabalha presentemente numa série de traduções, especialmente de textos de Amelia Rosselli, uma autora poliglota do pós-guerra. É possível aceder a leituras suas na respectiva página de autora do projecto PennSound. Tem neste momento em mãos um projecto crítico em que explora a cidade de Veneza como cadinho do modernismo. É Professora Auxiliar de Inglês e escrita Criativa e faz parte do corpo docente da área de Línguas e Literaturas Românicas do Center for Gender Studies at the University of Chicago.

 

 

 

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