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A Recente Ressureição da Economia Solidária no Brasil Paul Singer - Brasil O texto introduz o conceito de economia solidária, refere sua origem e evolução, contrastando-a com o modo de produção dominante - o capitalista. Discute o abandono da autogestão por muitas cooperativas que assalariam os trabalhadores que as operam. Na segunda parte do texto, bem mais longa, a recente ressureição da economia solidária no Brasil é exposta. São examinadas diversas modalidades. A primeira é a criação de empreendimentos solidários a partir de empresas capitalistas em crise ou falidas, que são assumidas pelos seus empregados, com assistência de seus sindicatos e de entidades especializadas como a Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão e a Unisol. Examina-se o caso da Conforja, grande forjaria que foi assumida por quatro cooperativas operárias. A segunda é a formação de diferentes tipos de cooperativas nos assentamentos de reforma agrária conquistados pelo MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Examinam-se as vicissitudes das cooperativas em três assentamentos no Paraná, desde o fim dos 1980. A terceira é a formação de cooperativas a partir da organização de desempregados e trabalhadores socialmente excluidos por parte da Caritas, entidade do Conselho Nacional dos Bispos do Brasil, da Ação da Cidadania Contra a Miséria e pela Vida e das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares ligadas a diferentes universidades brasileiras. Finalmente, examina-se a opção pela economia solidária da CUT, a maior central sindical do país, que teve por resultado a criação da Agência de Desenvolvimento Solidário e do sistema CRESOL, uma rede de cooperativas de crédito rurais em rápida expansão no sul do Brasil. |
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