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CES Summer School

Epistemologias do Sul VI: Existir, Resistir e Lutar através das Artes

27, 28, 29 e 30 de junho, 2022 e 04, 05, 06 e 07 julho, 2022

Evento Online

Apresentação

A 6ª EDIÇÃO da ESCOLA DE VERÃO INTERNACIONAL “EPISTEMOLOGIAS DO SUL”: EXISTIR, RESISTIR E LUTAR ATRAVÉS DAS ARTES

As epistemologias do Sul procuram ampliar as possibilidades de repensar o mundo a partir dos saberes e práticas do Sul Global. Enquanto proposta epistemológica e política, desafiam as tentativas de silenciamento, epistemicídio, ou subalternização epistémica. O Sul, neste contexto, é heterogéneo e inclui espaços diversos, experiências variadas e uma infinidade saberes.
Com esta nova edição da Escola procuramos, a partir das artes, desenvolver abordagens teóricas e metodológicas que permitam realizar diagnósticos críticos do presente a partir de uma ecologia de saberes, tendo como elemento constitutivo a possibilidade de reconstruir, formular e legitimar alternativas para sociedades mais justas e livres.
Articulando arte, ciência e os saberes das resistências e das lutas, o trabalho será coletivo e juntará investigadorxs do grupo das Epistemologias do Sul, artistas e intelectuais comprometidos/as com as Epistemologias do Sul, além de quarenta participantes provenientes de vários lugares do mundo e portadores/as de diferentes saberes.
À semelhança do que aconteceu nas edições anteriores, espera-se um grupo heterogéneo em termos de origem, idade, experiência de trabalho e de luta. Esta escola de verão será um espaço de troca e coaprendizagens para imaginar desenhar utopias a partir de experiências e saberes concretos.

Onde decorre, quando e em que regime?

  • O curso decorrerá nos dias 27, 28, 29 e 30 de junho, e 04, 05, 06 e 07 de julho de 2022, por e-learning, usando a plataforma Zoom.
  • Horário: 14h00-19h30 (Portugal) || 15h00-20h30 (Espanha/França/Itália) || 10h00-15h30 (Brasil) || 15h00-20h30 (Angola) || 15h00-20h30 (Moçambique)
  • O total horário do curso é de 44 horas
  • Certificado: das 44 horas
  • 40 alunos, com 4 bolsas
  • O PROGRAMA será disponibilizado em breve

Organização do curso
O curso inicia-se a 27 de junho com uma conferência inaugural, seguida de perguntas e respostas. Nos seis dias seguintes terão lugar duas apresentações iniciais, com académicos e artistas. Cada apresentação durará 20-25 minutos, introduzindo temas e questões que estimulem as discussões a serem desenvolvidas nas oficinas que se seguem entre os/as participantes. Cada dia termina com um momento de debate entre os/as estudantes do curso e os/as palestrantes. O uso de materiais audio-visuais é recomendado.
O curso encerra com uma sessão coletiva (07 de julho) pensada para potenciar uma reflexão colaborativa e a transferências de saberes entre todos/as os/as participantes.

Um programa interdisciplinar
Apoiando-se na forte dimensão internacional das Epistemologias do Sul, esta Escola de Verão será ainda organizada on-line, devido às restrições da COVID-19. Centrar-se-á em "Existir, Resistir e Lutar através das Artes" e decorrerá de 27, 28, 29 e 30 de junho a 04, 05, 06 e 07 de julho de 2022.Os temas principais, tais como a ecologia de saberes, o colonialismo, a descolonização, as artes, mediações e apoios (instituições, atores, apoios materiais) ou tradução (transmissão, adaptação, apropriação) serão abordados através da apresentação de exemplos concretos.

A quem se destina o curso?
Estudantes, docentes, activistas de movimentos sociais, e público em geral.

Línguas de trabalho
As línguas de comunicação do curso serão o espanhol e o português, respeitando as várias versões existentes, contribuindo para a transferência intercultural de conhecimentos e saberes situados.

Objetivos do curso
O curso está pensado como um ambiente de trabalho e construção co-participativa de conhecimentos nascidos das experiências, a partir de uma metodologia pedagógica pró-ativa e inovadora. O curso funcionará baseado no co-trabalho dinâmico em equipas reflexivas durante as oficinas, onde os/as alunos/as e os/as palestrantes partilham saberes e dilemas sobre os problemas que marcam o mundo contemporâneo. O horizonte da descolonização do conhecimento é um objetivo central. Neste sentido, é o objetivo principal deste curso de formação avançado promover diálogos interdisciplinares Sul-Sul para ampliar a reflexão, mostrar e tornar visível, registar, interpretar e ampliar o conhecimento que sustenta as lutas sociais nos nossos tempos.
O curso assenta em quatro eixos fundamentais baseados nas epistemologias do Sul:

  1. que a compreensão do mundo excede em muito a compreensão europeia do mundo;
  2. que não é possível haver justiça social global sem justiça cognitiva global;
  3. não faltam alternativas no mundo, o que falta é um pensamento alternativo das alternativas;
  4. as epistemologias do Sul reivindicam uma diversidade de saberes que sustentam as lutas sociais que importa (re)conhecer e valorizar. Consequentemente, como alternativa a qual quer teoria geral as epistemologias do Sul apostam na promoção de uma ecologia de saberes em conjunto com a tradução intercultural.

 

 

VERSION EN ESPAÑOL

 

 

Esta Edição

Esta 6ª edição da Escola de Verão Epistemologias do Sul centrar-se-á no papel que as Artes desempenham no alargamento dos diálogos Norte-Sul/Sul-Sul-Sul, e assim na expansão da imaginação política e epistemológica, que não se esgota na denúncia do pensamento capitalista hegemónico, colonialista e hetero-patriarcal. A pandemia de Covid-19 trouxe à luz as mais profundas desigualdades existentes no mundo, que foram frequentemente ignoradas ou negligenciadas, produzindo esquecimento e ausências. Após quase dois anos desde o aparecimento do Covid-19, nestes tempos difíceis e infelizes, algo se tornou claro: as Artes foram apresentadas para expressar os nossos sentimentos, permitindo-nos hoje, mais do que nunca, falar através delas, numa multiplicidade de formas artísticas e linguagens, tais como graffiti, fotografia (colonial), cinema, literatura ou tricot.

Como diz Boaventura de Sousa Santos, vivemos num período em que as formas mais repugnantes de desigualdade social e discriminação se tornam politicamente aceitáveis. As ideologias modernas de contestação foram em grande parte capturadas pelo neoliberalismo. Há resistência, mas esta está a tornar-se menos credível como alternativa realista. Esta resistência existe agora mais do que nunca fora das instituições e não através dos modos de mobilização política prevalecentes no período histórico anterior (partidos políticos e movimentos sociais).

Acreditamos que as artes, vistas como uma alternativa emancipatória ou simplesmente como uma forma de contestar o poder e expressar o nosso desacordo, podem dialogar perfeitamente com a ciência e o conhecimento académico. Assim, as Epistemologias do Sul exigem uma nova estética, uma pluralidade de práticas artísticas criativas pós-abissais que emergiram das lutas contra o capitalismo, o colonialismo, e o heteropatriarcado. Sendo este um apelo a transgredir as fronteiras entre o conhecimento académico e o conhecimento nascido nas lutas sociais, reconhecendo o papel das emoções na criação do conhecimento transformador.

Tal como nas edições anteriores, espera-se um grupo heterogéneo em termos de origem, conhecimento, idade e experiência de trabalho e luta. Esta escola de Verão será um espaço de intercâmbio mútuo e de co-aprendizagem que proporcionará os meios para imaginar e desenhar utopias reais a partir de experiências e conhecimentos concretos. À medida que a escola procura explorar, a estética do Sul, na sua pluriversidade, integra expressões artísticas de numerosas culturas e teorias estéticas desenvolvidas fora do paradigma das epistemologias do Norte, oferecendo chaves para pensar e compreender outros passados e novos futuros.

 

Programa

Candidaturas, Inscrição e Propina

CANDIDATURAS

As candidaturas estão abertas a todos/as que estejam disponíveis a participar num espaço desafiante de aprendizagens mútuas com o horizonte da descolonização do pensamento e da luta contra o capitalismo, o colonialismo e o heteropatriarcado.  Espera-se a constituição de um grupo heterogéneo, composto por académicxs de áreas diversas, artistas e outros profissionais, estudantes e ativistas, com origem em diversas partes do mundo. Valoriza-se o envolvimento dxs participantes com movimentos sociais ou outras formas de ativismo ou luta social.

Entendemos o curso como espaço de convívio, bem-estar, partilha de saberes heterogéneos e aprendizagens mútuas entre todos/as. Reconhecemos a centralidade da produção de conhecimento para lá das paredes da academia e procuramos que a produção artística desafie a imaginação política.
Reconhecemos as extraordinárias diferenças que compõem o mundo e estamos convictos de que as experiências de luta partilhadas permitem a constituição de um Sul diverso mas unido e com potencial de resistência contra o colonialismo, o capitalismo e o patriarcado.

Todos/as os interessados/as em participar na Escola de Verão devem preencher o FORMULÁRIO.

IMPORTANTE:

  • Os/as candidatas/os a este curso de formação avançada devem submeter uma nota biográfica (até 300 palavras) e uma carta de motivação (até 700 palavras) que dê conta das razões por que gostariam de frequentar o curso, de como o tema do curso dialoga com os seus interesses e de que forma enriqueceria o seu conhecimento, assim como descrever como a sua participação poderá contribuir para estimular as discussões e enriquecer o conhecimento do grupo. Atenção ao número de palavras, dado que o formulário apenas aceitará o número de palavras indicado!
  • Os/as candidatos/as receberão uma confirmação de que a candidatura foi recebida.
  • O curso está limitado a 40 participantes. Os/as candidatos/as serão notificados da aceitação ou não aceitação até ao dia 30 de abril.
  • Serão atribuídas 4 bolsas de estudo, que cobrem a participação integral no curso (custo de inscrição).
  • Os/as candidatos/as a bolsa de estudo devem selecionar a opção "Candidatura à Bolsa" no formulário.


As candidaturas devem ser submetidas [AQUI] até às 24h do dia 28 de abril.

A Escola de Verão é autofinanciada e não gera lucro. O dinheiro das inscrições permite financiar 4 bolsas para participantes .


INSCRIÇÃO NA ESCOLA DE VERÃO:

Registo Antecipado
pagamento do valor total da propina até 16 de maio
Estudantes: 50€
Geral: 70€
Registo tardio
Pagamento do valor total da propina até 06 de junho
Estudantes: 80€
Geral: 100€

Os prazos para pagamento da propina são o dia 16 de maio (inscrições antecipadas) e dia 6 de junho (inscrições tardias).
Em caso de desistência, o valor da propina será devolvido se a notificação da desistência acontecer pelo menos 20 dias antes do início do curso. Quando os cancelamentos forem efetuados após o dia 6 de junho não será possível proceder ao reembolso do valor da propina.

A notificação de aceitação será acompanhada de informação que orientará o/a participante nos procedimentos de inscrição e pagamento da propina.

Para qualquer questão relacionada com estes assuntos, por favor contacte a comissão organizadora: alicesummerschool@ces.uc.pt.

Datas Importantes
I.
Prazo de candidaturas:

28 de abril 2022
II.
Notificação de aceitação ou não aceitação de candidatura:

30 de abril de 2022
III.
Data limite para pagamento da inscrição antecipada:

16 de maio 2022
IV.
Data limite para pagamento da inscrição tardia:

6 de junho de 2022

 

Formadores/as

Sofia da Palma Rodrigues é editora da Divergente, uma revista digital de jornalismo narrativo, e doutorada em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pela Universidade de Coimbra. Faz parte da Bagabaga Studios, uma cooperativa de criação multimédia, onde participou na realização, produção e escrita de argumento de vários projetos que cruzam os mundos do jornalismo, do cinema e da academia. Nos últimos anos, estudou as micronarrativas que relatam as vivências e os afetos experienciados pelos Comandos Africanos da Guiné que lutaram ao lado do Exército português durante a  Guerra Colonial, e os impactos do silenciamento destas vozes na descolonização que Portugal ainda não cumpriu.

Renan Inquérito é brasileiro, RAPeiro e SARAUzeiro, doutor em Geografia e professor visitante da UFABC (Universidade Estadual do ABC). Iniciou sua trajetória como docente em assentamentos rurais, depois deu aulas para o ensino fundamental, médio, cursinho e Faculdade. Artisticamente atua na cultura hip-hop desde 1997, quando fundou o grupo de rap Inquérito, com o qual gravou 9 discos, dezenas de músicas, videoclipes e centenas de shows. Sua produção acadêmica não abandona sua experiência de vida, como pode ser visto na Dissertação de Mestrado Território Usado: Cada Canto um Rap, Cada Rap um Canto defendida na UNICAMP em 2010 e também na Tese de Doutorado O Relevo da Voz: Um Grito Cartográfico dos Saraus em São Paulo, defendida na UNESP em 2019. Com o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos escreveu o roteiro do espetáculo Ópera Rap Global (2013) e participou do livro Na Oficina do Sociólogo Artesão (2019).

Viviana Checchia é uma curadora e investigadora activa internacionalmente. Actualmente é curadora de Residência na Fundação Delfina, Londres. Anteriormente foi Conferencista Principal em Belas Artes na HDK-Valand, Gotemburgo e, previamente, Curadora de Envolvimento Público no Centre for Contemporary Arts: Glasgow. Viviana Checchia também produziu e contribuiu para uma série de projectos internacionais, incluindo o Prémio Jovem Artista do Ano 2014 em Ramallah e a 4ª Bienal de Atenas. Durante os últimos onze anos, co-dirigiu o "vessel (navio)", uma plataforma curatorial com sede na Apúlia, Itália. Em 2013, Viviana Checchia recebeu o prémio ICI/DEDALUS Research Award pela investigação levada a cabo nos Estados Unidos sobre práticas de envolvimento social, e em 2016 recebeu o Igor Zabel Award for Culture and Theory Laureate's Choice pela sua contribuição para a compreensão e caracterização internacional da arte da Europa de Leste.

Inês Nascimento Rodrigues é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra na linha de investigação "A Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos". Integra a equipa de coordenação do Observatório do Trauma do CES. Atualmente, desenvolve a sua pesquisa no âmbito do projecto "CROME - Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio: as guerras coloniais e de libertação em tempos pós-coloniais", coordenado por Miguel Cardina e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação. É doutorada em Pós-colonialismos e Cidadania Global pelo CES/FEUC, tendo elaborado um estudo sobre o «Massacre de Batepá», em São Tomé e Príncipe, que venceu a 11.ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa. Os seus actuais interesses de investigação centram-se nos estudos da memória e culturais, nas teorias pós-coloniais e nos debates sobre a representação e comemoração das guerras coloniais e de libertação.

 

Edições Anteriores

Esta é a sexta edição da Escola de Verão Epistemologias do Sul. A primeira edição teve lugar em 2014 e fundou-se a partir de uma iniciativa política e intelectual mais ampla, o projeto ALICE – Espelhos Estranhos, Lições Imprevistas: Definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências do Mundo.

O ALICE esteve ativo entre 2011 e 2016 e foi herdeiro do projeto Reinvenção da Emancipação Social (EMANCIPA), coordenado por Boaventura de Sousa Santos entre 1999 e 2001. Visou repensar e renovar o conhecimento científico-social à luz das Epistemologias do Sul, propostas por Boaventura de Sousa Santos, com o objetivo de desenvolver novos paradigmas teóricos e políticos de transformação social. Ambos os projetos foram conduzidos no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em parceria com uma série de investigadores/as e centros de investigação internacionais. Em 2017, o projeto ALICE transformou-se no Programa de Investigação alice-Epistemologias do Sul, igualmente baseado no CES, embora conte com a colaboração de muitas outras pessoas. A página do Projeto Alice permanece enquanto arquivo.

 

Escola de Verão Epistemologias do Sul I - 2014

Escola de Verão Epistemologias do Sul II - 2016

Escola de Verão Epistemologias do Sul III - 2017

Escola de Verão Epistemologias do Sul IV - 2018

Escola de Verão Epistemologias do Sul V - 2019

Contacto

Para qualquer questão, por favor, contacte-nos através deste email:
alicesummerschool@ces.uc.pt

Telefone do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra:
+351 239 855570

Perguntas frequentes

1. Quem pode participar?
As candidaturas estão abertas a todos/as os/as que estejam disponíveis para participar num espaço desafiante de aprendizagens mútuas com o horizonte da descolonização do pensamento e da luta contra o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado. Espera-se a constituição de um grupo heterogéneo, composto por académicos/as de áreas diversas, artistas e outros/as profissionais, estudantes e ativistas, com origem em diversas partes do mundo. Valoriza-se o envolvimento dos/as participantes com movimentos sociais ou outras formas de ativismo ou luta social.

2. Quais as línguas de trabalho da Escola de Verão?
As línguas de comunicação do curso serão o espanhol e o português, respeitando as várias versões existentes, contribuindo para a transferência intercultural de conhecimentos e saberes situados.

3. Os/as participantes terão antecipadamente acesso ao material de leitura da Escola de Verão?
Sim. Pelo menos um mês antes do início do curso, os materiais de leitura serão disponibilizados por via eletrónica.

4.Onde e quando terá lugar a Escola de Verão?
A Escola de Verão terá lugar entre os dias 27 de junho a 8 de julho de 2022, por e-learning através da plataforma Zoom.

5. Os/as participantes da Escola de Verão receberão um certificado de participação?
Sim. Todos/as os/as participantes terão direito a um certificado de participação.

6. Até quando é possível apresentar candidaturas e qual a data limite para pagamento?
As candidaturas decorrem até 31 de março, 2022. A data limite para pagamento é o dia 16 de maio de 2022 (inscrição antecipada) ou 6 de junho (inscrição tardia, com custos acrescidos).

7. Ao efetuarem a inscrição e o pagamento, os/as participantes recebem uma confirmação?
Sim. Quando procedem ao registo, receberão a confirmação com a informação para procederem ao pagamento. Assim que concluírem o pagamento, recebem uma confirmação da transação.

8. Para onde vai o valor da propina?
A Escola de Verão é autofinanciada e não gera lucro. O dinheiro das inscrições permite  financiar 4 bolsas de participação.

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