Olhando em Volta
PEDRO ABAFA
O movimento #Me too, maioritariamente feminino, que nos últimos anos tem aparecido em todo o mundo, está a ter também repercussões em Portugal com o aparecimento de vários testemunhos nas últimas semanas, onde várias mulheres, figuras públicas, revelaram ter sido vítimas de assédio sexual em contexto laboral.
A discussão do tema do assédio sexual na praça pública é bem vinda, e promove a “consciencialização” social para estes comportamentos abusivos, não consentidos, intimidatórios e invasivos da liberdade individual, que afetam mulheres todas as classes sociais, mas também, ainda que com menor representatividade, homens. Ler mais.
(Maio 2021)
SUSANA GOUVEIA
“Tão ladrão é o que rouba, como o que fica à porta.”
(A propósito da afirmação: “os imigrantes ficam com o trabalho que os portugueses não querem aceitar” – a questão é: como é que há quem “ofereça” determinadas condições de trabalho?)
Em Odemira, o poder da Humanidade falhou.
Como é que no século XXI existem, em território português, “pessoas que submetem outras pessoas” à escravatura? – considerando que Portugal foi pioneiro na sua abolição, em 1761...
Onde fica o dever de cidadania, de denunciar a prática deste tipo de atitudes?
Onde fica a consciência de cada pessoa que, nas rotinas diárias, se cruzou com imigrantes, a quem outros iguais retiraram o apoio aos mais vulneráveis, subtraindo a cada dia menos horas de igualdade? Ler mais.
(Maio 2021)