mas mora no tempo é um volume na chuva. Na chuva as bicicletas empurram todo-o-dia navega-se diferente a imaginar é-se electrónico (ou lento no corpo) ou fonte e as horas roubam-se à progressão e entregam-se como cabelos compridos. a ganga é da cor do saber e tem espaço para o corpo no mesmo lugar ar fora. Ler em voz alta é como fazer contas e ceder e nascer é um deslocamento ou fingir telas com “o meu tempo é hoje *. onde os tapetes são invertidos e as flores bebem de novo os poentes nos altares. Esvaziar a cabeça é um poder sagrado, cheio de lugares e de reis e de rainhas do tempo que acabou. CRISTINA NÉRY
* Título Original: Paulinho da Viola - Meu Tempo é Hoje |
||
Clique no botão do lado direito do seu rato para imprimir | ||