Oficina de Poesia
 
 


Oficina de Poesia nºs 15

Data de Publicação: 2011

 
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Editorial

Acompanhando Whitman com uma primeira pessoa plural:
we act as the tongue of we,
eis um editorial Esc
rito a quatro mãos.

Um editorial Escrinventado a quatro mãos: vinte dedos que não
se cruzam ou pequenos lançamentos de fogo cruzado que tentam
resultar num editorial.

Volvido um ano, a revista Oficina de Poesia mantém-se, a par
e passo,
as imagens e as palavras,
palavras que são imagens que são palavras que são imagens.

Neste entretanto em que não nos publicámos, a cidade que nos
acolhe, Coimbra, recebeu em Maio passado, durante três dias, o
VII Encontro Internacional de Poetas subordinado ao tema “As
Línguas da Poesia”.

Ao folhearmos esta edição da revista, com todas as colaborações,
sempre tão diferentes entre si – seja de autores convidados, seja de
oficineiros – relembramos o tão escutado no VII Encontro: a língua
da poesia é sempre a mesma, e sempre estrangeira
.

Neste número da Oficina de Poesia, que se perde e se encontra em
si mesma,
15,
alguns contributos provêm das sessões de seminários do Curso de
Formação Avançada de Escrita Criativa “Novas/Velhas Poéticas”,
que decorreu no Centro de Estudos Sociais da Universidade 
de Coimbra, nos dias 12 e 13 de Março de 2010. Estas criações
não surgem identificadas como tal. Contornamos, deste modo, a
atribuição de um rótulo ao acto indi—
indiviglobal
de criar o poema.
Fazemos, pois, mais um número de revista em que se
ins e Esc
revem
as várias línguas da poesia.

Ou, noutra linguagem, podemos dizer que aquilo que o leitor tem
nas mãos é um extenso poético de quinze-a-zero, onde não há
vitória mas se resiste

as the tongue of we.

R E T S O N I I E I R E
N U L E O L F V L I P A