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Guerra à guerra: Violência e anticolonialismo nas oposições ao Estado Novo
Miguel Cardina

Data de publicação: Dezembro de 2009

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Resumo: Durante a década de sessenta, numa altura em que o mundo ia assistindo à consolidação triunfante dos independentismos anticoloniais, a ditadura portuguesa persistia em manter o seu domínio ultramarino. Apesar de educados numa certa “mística imperial” e limitados nos seus direitos de expressão e associação, alguns sectores da sociedade, essencialmente enraizados nos territórios estudantis, foram construindo um horizonte de intervenção fortemente crítico do colonialismo do regime. Este texto pretende caracterizar a prática e o discurso de uma destas áreas, no caso a pulverizada corrente maoísta, contextualizando previamente a ideia de violência nas leituras sobre os “longos anos sessenta” e a especificidade do maoísmo emergente nesse tempo.

Palavras-chave: Anticolonialismo, Estado Novo, radicalismo, anos sessenta, maoísmo.