Plano
dos Cursos de Formação | Contactos
| 2º curso - Novos
desafios do Direito
de Trabalho
Apresentação
Organização
- Associação
Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) e Centro de Estudos
Sociais da Universidade de Coimbra / Observatório
Permanente da Justiça Portuguesa (CES/OPJ)
Coordenação
- José Mouraz Lopes, Luís Azevedo Mendes, Nuno Coelho - ASJP
- Boaventura de Sousa Santos, Casimiro Ferreira e Conceição
Gomes - CES/OPJ
Apresentação
As múltiplas transformações no Estado e na sociedade provocaram
profundas alterações quer no perfil sociológico do desempenho dos
tribunais, quer no contexto social da justiça. A emergência ou maior
visibilidade de certas formas de criminalidade, a mediatização da
justiça, a globalização do direito, o agravamento das desigualdades
sociais, a emergência de novos riscos públicos em domínios vários e as
exigências da economia ao funcionamento da justiça são mudanças, entre
outras, que colocam fortes desafios ao sistema de justiça e aos seus
agentes. Este novo contexto, e o crescente protagonismo social e
político do sistema judicial e do primado do Direito, ambos
considerados como pilares essenciais do Estado democrático, tendem a
provocar sucessivos processos de reforma, confrontando, cada vez mais,
quer os profissionais da justiça, quer outros profissionais que, com
frequência, lidam com este sector com a necessidade de acompanhamento
de todo este movimento de mudanças.
Os programas de formação avançada propostos permitem, não só a
qualificação técnica dos formandos, mas também o desenvolvimento de
boas práticas e dos melhores padrões e procedimentos, contribuindo, de
forma decisiva, para a modernização, eficiência e eficácia do
desempenho do sistema judicial globalmente considerado e para uma
melhor articulação das instituições judiciárias, quer internamente,
quer com outras instituições do Estado e da sociedade civil.
Procura-se conceber os programas enquanto espaço de formação avançada,
contínua e interdisciplinar, centrado nas competências e necessidades
dos profissionais participantes, e explorando os diferentes campos
temáticos que desafiam as ciências jurídicas, a cultura judiciária e o
desempenho dos tribunais na sociedade portuguesa. Nesse sentido, é
priorizada uma abordagem prática dos temas formativos seleccionados,
expondo os formandos aos casos mais controversos e dotando-os de
instrumentos reflexivos capacitadores de uma interpretação crítica e
sustentada das soluções e dos dilemas, teóricos ou operativos,
suscitados no contexto da formação.
Limitando-se as inscrições a um máximo de 40 formandos, procura
centrar-se a formação nos participantes e na discussão das
problemáticas apresentadas pela exposição inicial dos formadores
(modelo: seminário e mesa-redonda).
Será, ainda, criado um Fórum de discussão on-line
que manterá todos os participantes em rede, com o objectivo de
proporcionar um espaço de debate de ideias, experiências, leituras e
informações relevantes que prolongue a interacção formativa para além
do contexto estrito do seminário/mesa-redonda.
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