Seminário –
Mesa Redonda 26 de Janeiro de 2008, 14:30, Sala Keynes, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra |
Oradores Manuel Carvalho da Silva, Secretário-Geral da CGTP João Proença, Secretário-Geral da UGT Carlos Silva, Presidente do Sindicato dos Bancários do Centro Eduardo Chagas, Secretário-Geral da Federação Europeia dos Trabalhadores de Transportes (ETF) Com moderação e comentários de: O objectivo deste seminário,
organizado sob a
forma de Mesa Redonda, é desafiar 4
experientes sindicalistas portugueses a abordar um conjunto de temas
estruturantes (e mesmo fracturantes) do futuro do movimento sindical em
Portugal. É sabido que, ao contrário de outros países mais
desenvolvidos da Europa, o sindicalismo português foi, depois do 25 de
Abril de 1974, o principal movimento social que então (re)emergiu na
sociedade portuguesa. Nos tempos de mudança que hoje vivemos na esfera
laboral e social, multiplicam-se as opiniões e as dúvidas sobre a
capacidade de renovação e consolidação do sindicalismo. Com agendas de
luta tradicionalmente orientadas para responder aos problemas do
emprego estável e menos sintonizadas com as novas formas de trabalho
flexíveis; confrontado com o aumento das situações de precariedade
laboral, de crescente défice de participação e individualização das
relações sociais; debatendo-se com uma tendência de desfiliação e de
indiferença, em especial por parte das camadas mais jovens e dos
sectores mais precários; e, finalmente, perante a dificuldade de
renovação dos quadros e cargos dirigentes das estruturas sindicais;
enfim, tendo em conta todo um contexto social desfavorável à sua
consolidação, será o movimento sindical português capaz de encontrar a
resposta adequada para estes problemas e desafios? Pensando na
crescente globalização da economia e dos problemas laborais, que
esforços tem o sindicalismo português desenvolvido e que novas
iniciativas estará em condições de adoptar para uma maior
internacionalização das lutas sindicais? As estruturas e confederações
sindicais internacionais existentes poderão favorecer as futuras lutas
laborais dos trabalhadores portugueses e europeus? Que contributo podem
essas estruturas recolher da experiência portuguesa? Organização - Núcleo de Estudos do Trabalho e Sindicalismo do Centro de Estudos Sociais |