A obra aborda a interessante vida de Eduardo Mondlane: nasceu em 1920, em Manjacaze, província de Gaza, filho de um Chefe da Tribo Tsonga de língua e cultura Bantu. Segundo ele próprio, a sua mãe insistiu para que ele estudasse “para melhor conhecer o feitiço dos homens brancos e lutar contra ele.” Estudou numa escola calvinista suíça no sul de Moçambique e depois em Maputo, onde fundou em 1949 o NESAM (Núcleo de Estudantes do Secundário Africanos de Moçambique). Depois foi para a África do Sul, mas a implantação radical do apartheid forçou-o a regressar a Moçambique. Em 1950 foi para Lisboa estudar Ciências Históricas e Filosóficas. Em 1951 foi para o Oberlin College, EUA, onde se formou. Em 1954 foi, como assistente, para a Universidade Roosevelt em Chicago. Em 1957 tornou-se funcionário da ONU. Em 1960 realizou o mestrado e doutoramento em Sociologia e Antropologia na Universidade Northwestern, em Evanston. Foi professor de Antropologia. Em 1969 foi assassinado por um engenho explosivo enviado pelo correio.