Inovação e Políticas Europeias

 

João Tolda e José Maria Castro Caldas

 

Objectivos:

Neste seminário analisa-se a inovação tecnológica numa tripla perspectiva: teórica, empírica e normativa. Assim, apresentam-se e discutem-se os principais modelos explicativos do processo de inovação, observam-se resultados deste processo e, por último, analisam-se as políticas públicas direccionadas para a inovação, com especial enfoque nas políticas da União Europeia.


Programa:

1. Mecanismos coordenadores da economia e da inovação

2. Actividade empresarial, estruturas de mercado e desenvolvimento tecnológico

3. Inovação e dinâmica macroeconómica

4. Inovação e difusão das tecnologias

5. Sistemas de inovação e avaliação das trajectórias tecnológicas espaciais

6. Fundamentos e objectivos das políticas de inovação

7. O défice de produtividade da UE e a Estratégia de Lisboa

8. Os instrumentos da política de inovação da União


Bibliografia:

Amable, Bruno; Guellec, Dominique (1992), Les théories de la croissance endogène, Revue d’ Économie Politique, vol. 102 (3), 313-377.

Asheim, Bjorn; Gertler, Meric S. (2005), The Geography of Innovation: Regional Innovation Systems, in Fagerberg, Jan; Mowery, David C.; Nelson, Richard (eds.) The Oxford Handbook of Innovation, Oxford, Oxford University Press, 291-317.

CCE (2005b), Commission Staff Working Document «The economic costs of non-Lisbon - A survey of the literature on the economic impact of Lisbon-type reforms», SEC (2005) 385, Bruxelas.

Dosi, Giovanni; Orsenigo, Luigi (1988), Coordenation and transformation: an overview of structures, behaviours and change in evolutionary environments, in Dosi, G.; Freeman, C.; Nelson, R.; Silverberg, G.; Soete, L. (eds.), Technical change and economic theory, London, Pinter Publishers Ltd, 13-37.

Edquist, Charles; Johnson, Bjorn (1997), Institutions and Organizations in Systems of Innovation, in Edquist, Charles (ed.), Systems of Innovation. Technologies, Institutions and Organizations, London, Pinter, 41-63.

European Commission (2004) European Innovation Scoreboard 2004, Brussels, European Comission, Enterprise Directorate-General.

Freeman, Chris; Soete, Luc (2000), The Economics of Industrial Innovation, London, Continuum, 227-287.

Freeman, Chris; Soete, Luc (2000), The Economics of Industrial Innovation, London, Continuum, 316-350, 396-412.

Freeman, Chris; Soete, Luc (2000), The Economics of Industrial Innovation, London, Continuum, 351-367.

Freeman, Chris; Soete, Luc (2000), The Economics of Industrial Innovation, London, Continuum, 295-315.

Guellec, Dominique (1999), Économie de l’innovation, Paris, Éditions La Découverte, 35-54.

Guellec, Dominique (1999), Économie de l’innovation, Paris, Éditions La Découverte, 55-92.

Guellec, Dominique; Ralle, Pierre (1995), Les nouvelles théories de la croissance, Paris, Éditions La Découverte, 63-93.

Jones, Hywel G. (1975), An Introduction to Modern Theories of Economic Growth, London, Thomas Nelson and Sons Ltd, 185-206.

Marques, A. e Abrunhosa, A. (2005), «Do modelo linear de inovação à abordagem sistémica. Aspectos teóricos e de política económica», Discussion Paper, Nº 30, CEUNEUROP (Centro de Estudos da União Europeia), Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Metcalfe, J. S. (1998), “The Economic foundations of technology policy. Equilibrium and evolutionary perspectives, in Stoneman, P. (ed.) (1998), Handbook of the Economics of Innovation and Technological Change, Oxford e Cambridge: Blackwell, 3ª edição, pp. 409-512.

O’ Mahony, M. e Van Ark, B. (ed.) (2003), EU Productivity and Competitiveness: An Industry Perspective: Can Europe Resume the Catching-Up Process?, Comissão Europeia, Bruxelas.

PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: Relatório do Desenvolvimento Humano 2001 - Novas tecnologias e desenvolvimento humano, Lisboa, Trinova Editora.

Rodrigues, Maria João, A Agenda Económica e Social da UE – A Estratégia de Lisboa, Dom Quixote, Lisboa, 2003 (Capítulos 3 a 7).

Sharp, M. e K. Pavitt (1993), “Technology policy in the 1990’s: old trends and new realities”, Journal of Common Market Studies, Vol. 31 (2), pp. 129-151.

< Voltar