406 - João Vitor Gelisski
O comportamento informacional de investigadores de áreas científicas diferentes: estudo comparativo entre o CFP e o ILC
João Vitor Vieira Gelinski
jvitor_vg@hotmail.com
Programa Doutoral em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais
Faculdade de Letras da Universidade do Porto – FLUP
INTRODUÇÃO
O presente paper reflecte um trabalho de investigação que aborda o Comportamento Informacional dos investigadores de áreas científicas diferentes e foi motivado pela discussão das “Duas Culturas” de Charles Percy Snow. O objetivo geral da investigação é analisar até que ponto, neste contexto social atual demarcado pela sociedade da informação, as práticas info-comunicacionais dos investigadores de culturas científicas diferentes se estão a aproximar. Para isto foram definidos alguns objetivos específicos:
1. Compreender qual é a perceção que os investigadores estudados têm do seu próprio comportamento informacional;
2. Recolher, em contexto virtual e real, vestígios relativamente às práticas e ao comportamento informacional dos investigadores estudados;
3. Analisar de forma comparativa as práticas identificadas nos investigadores das duas áreas;
O foco desta discussão incide essencialmente sobre compreensão e contextualização das aspirações do trabalho em execução dando maior ênfase às implicações do contexto social atual, ao modo como as pessoas buscam, utilizam, partilham informações e nas implicações da Sociedade da Informação. Explorar a metodologia, em pormenores, não faz parte dos objectivos deste “paper” portanto a mesma é apresentada de forma breve. Por fim, as reflexões que este texto propõe são reafirmadas e justificadas pertinentemente acompanhadas de algumas considerações.
A PERSPECTIVA DAS “DUAS CULTURAS”
A abordagem de Snow (1965) retratou a polarização e as divergências entre a cultura científica e a cultura humanística. Nesse cenário os investigadores das áreas exatas, representados pelos físicos, integram o grupo dos “cientistas” enquanto os estudiosos das áreas humanas são designados “intelectuais literários” ou “não-cientistas”.
Ao explicar a expressão "duas culturas" Snow recorre primeiro ao significado de cultura enquanto desenvolvimento intelectual e depois também ao significado no âmbito antropológico pois considera que os cientistas de diversas áreas, apesar das diferenças em relação aos objetivos da sua investigação, têm valores, comportamentos, atitudes, padrões de procedimentos e suposições comuns. Já entre os humanistas a variação de atitudes seria maior e a cultura tradicional que é a sua base desperta sentimentos anticientíficos que resultam, no geral, na atribuição de pouca importância ao valor da investigação das ciências naturais e suas consequências.
Para Snow isso também é refletido nas imagens que os dois grupos têm um do outro e portanto gera dificuldades de comunicação entre os mesmos. Segundo o autor de um lado estão os não-cientistas que acreditam que os cientistas são superficialmente otimistas e desconhecedores da condição humana enquanto do outro lado estão os cientistas que creem que os intelectuais literários sofrem de uma ausência total de previsão e frequentemente limitam a arte e o pensamento ao momento existencial.
A cultura científica é caracterizada por uma argumentação bastante rigorosa e num plano conceptual superior em relação aos humanistas. A literatura da cultura tradicional não parece ser relevante face aos interesses dos cientistas e assim estes são “auto-empobrecidos” pois possuem um entendimento imaginativo mais inferior ao que poderia ser.
Os não-cientistas também são vistos como empobrecidos, muitas vezes assumem que a cultura tradicional é toda a cultura e apontam os cientistas como especialistas ignorantes. Não consideram a investigação da ordem natural, desconhecem a complexidade e articulação do mundo físico e, utilizando a própria metáfora do autor “ tal como o surdo”, não sabem o que lhes falta.
Para Snow reduzir as diferenças geradas pela polarização cientistas – humanistas permitiria interpretar corretamente o passado e com base na experiência construir de forma coerente as soluções para o futuro. A educação, não somente nos níveis primário e secundário mas também em colégios e universidades, é vista como a melhor forma de minimizar estas inconsistências.
A visão de Snow (1965) é apresentada somente para que o leitor perceba o que está por detrás das reflexões do investigador pois o aprofundamento nestas questões não faz dos objetivos do trabalho.
IMPLICAÇÕES DO ATUAL CONTEXTO SOCIAL
Nas últimas décadas o contexto social tem sofrido, mais visivelmente, o impacto de inúmeras transformações provocadas pela rápida evolução, acessibilidade e aplicação da tecnologia nos mais diversos campos da atividade humana.
Estas inovações tecnológicas resultaram também numa vasta gama de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) provocando uma grande mudança no modo de produção, partilha e aquisição de informação.
Em seu trabalho Vieira (2005), recorre ao discurso de Ponte (2000) no qual descreve explica a evolução das tic’s a partir do computador. Para o autor após os acessórios periféricos como impressoras, plotters, scanners, etc terem conquistado seu “status” passou-se a falar em novas tecnologias de informação (NTI e somente mais tarde com a junção entre a informática e as telecomunicações é que passou-se a utilizar a designação Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Com a sua inserção nas sociedades as TIC abriram as portas a uma nova experiência focada na informação e deste modo deram origem ao que hoje se conhece por Sociedade de Informação.
A abordagem de Castells (2001) consolida a Sociedade da Informação enquanto conceito que pretende descrever uma sociedade e uma economia que se apoia nas tic’s para lidar com a informação. Portanto entende-se que nesse novo modelo as práticas info-comunicacionais passam a ser constantemente reinventadas e adaptadas aos diferentes cenários e utilizadores em busca de uma maior eficiência. Algumas das principais características da Sociedade da Informação:
Utilização da informação como recurso estratégico;
Utilização intensiva das tecnologias de informação e comunicação;
Baseada na interação entre indivíduos e instituições ser predominantemente digital;
Recorrer a formas diversas de “fazer as (mesmas e novas) coisas”, baseadas no digital.
Acredita-se que algumas das forças motivadoras tais como as necessidades de globalização dos mercados, desenvolvimento económico, político e sócio-cultural não somente aceleraram todo esse processo de geração-inserção-integração da informação como elemento central no contexto social atual como também o tornaram irreversível.
Autores como Gouveia parecem acreditar que existe uma forte “tentação” em tomar as TIC como ótimas oportunidades para moldar novos hábitos e influenciar comportamentos profissionais e sociais.
COMPORTAMENTO INFORMACIONAL
A compreensão do Comportamento Informacional como todo comportamento humano relacionado às fontes e canais de informação, o que inclui a busca activa e passiva de informação bem como o seu uso é fornecida por Wilson (2000), e resulta numa das perspectivas mais clássicas e aceites pela comunidade de investigadores desta área.
Para Wilson (2000) o comportamento informacional é todo comportamento humano relacionado às fontes e canais de informação, o que inclui a busca activa e passiva de informação bem como o seu uso. Tal definição abrange também a comunicação pessoal e presencial, do mesmo modo que a recepção passiva de informação, a exemplo do que acontece ao público quando este assiste aos anúncios de publicidade da televisão sem qualquer intenção específica em relação à informação que lhe é fornecida.
Aceita-se que muitos podem ser os factores que influenciam a busca por informação por parte de um indivíduo mas segundo Leckie, Pettigrew e Sylvain (1996), em termos gerais, estes podem ser agrupados em 2 conjuntos principais:
No primeiro grupo estão os factores relacionados às fontes de informação, os locais onde são procuradas as informações, que podem depender tanto do perfil profissional do indivíduo como das características da informação por ele pretendida. Tal como a diversidade de fontes, também existe também grande variação na escala de prioridades de consulta, ou seja, a ordem com que são consultadas.
5
As fontes mais frequentemente referidas são colegas, bibliotecas, livros, artigos e a própria experiência. Essas fontes apresentam-se em diversos formatos e podem ser acedidas através de diferentes canais, tanto os formais como os informais. Existem fontes externas e internas, orais e escritas, pessoais e colectivas.
No segundo grupo estão os factores relacionados ao conhecimento da informação pretendida, o que inclui o conhecimento directo ou indirecto das fontes existentes, do próprios mecanismos e processo de busca e da informação recuperada. Nesse sentido, o sucesso da busca, dentre outras variáveis, relaciona-se também com o nível de familiaridade e sucesso em buscas anteriores, fiabilidade e utilidade da informação, apresentação, oportunidade, custo, qualidade e acessibilidade da mesma.
Entretanto, sob uma perspectiva mais analítica e detalhista, Wilson e Walsh (1996), entendem que estas variáveis intervenientes no processo de busca de informação são oito:
1) Pessoais;
2) Emocionais;
3) Educacionais;
4) Demográficas;
5) Sociais ou interpessoais;
6) Meio ambiente, contexto;
7) Económicas;
8) Relativas às fontes (acesso, credibilidade, canais de comunicação).
Admite-se que tanto as considerações de Leckie, Pettigrew e Sylvain (1996), como as de Wilson e Walsh (1996), são pertinentes e que podem ter sido sustentadas por abordagens tais como a de Gruppen (1990), que com um raciocínio semelhante, alguns anos antes efectuou a análise do processo de busca de informação por parte dos médicos.
Em seu estudo Gruppen identificou que as características do médico podem ser: idade, experiência e nível de especialização. Não obstante ao perfil, os médicos mais jovens parecem fazer maior uso da literatura médica em relação aos mais experientes, entretanto estes utilizam mais frequentemente as informações provenientes de representantes da indústria farmacêutica e preferem os cursos de educação continuada.
Tais diferenças entre médicos jovens e mais experientes parecem não relacionar-se somente com a experiência, mas sim à prática e formação adequadas à realidade diferenciada de acesso, bem como à familiaridade com diversos tipos de fontes de informação. Esta familiaridade refere-se mais especificamente aos recursos electrónicos.
Desse modo os factores que influenciam nessa busca podem ser reunidos em três conjuntos:
Características do médico;
Características da prática médica, ou seja, do trabalho ou especialidade;
Possibilidade de contacto com colegas.
Assim, apesar de se reconhecer e considerar que o contexto tem influência directa no processo de definição do comportamento informacional de um indivíduo, os processos cognitivos, o conhecimento em si e a segurança no manuseio das fontes de informação desempenham um papel muito mais relevante na percepção da necessidades informacionais, na escolha das fontes e na decisão de efectivamente buscar a informação.
SOCIOLOGIA DA CIÊNCIA E PRÁTICAS INFO-COMUNICACIONAIS
Ao analisar a formação da sociologia da ciência é possível observar que esta é uma disciplina relativamente recente. Seu processo de constituição começa a ser observado na década de 40 e o seu desenvolvimento pode ser visto a partir de duas “linhas”: uma que se inicia na década de 40, fortemente influenciada pela obra de Robert Merton e outra, que se iniciou no final da década de 60, já influenciada sobretudo pela obra de Thomas Kuhn.
Em seu trabalho “Ciência, Tecnologia e Sociedade na Inglaterra do Século XVII” Merton discutiu e analisou a institucionalização da ciência neste período e o papel da ética puritana. Desde então, para o autor, a adoção de certas normas de conduta puritanas pareciam favorecer as atividades científicas, o que permitiria concluir que na sua visão, a ciência de modo geral institucionalizou algumas normas éticas para favorecer a produção de "conhecimento certificado".
7
Do outro lado, no grupo daquilo que é tratado por “nova sociologia da ciência”, está Thomas Kuhn como um dos seus maiores representantes. Para o autor a transição entre teorias se dá através de "revoluções", e que entre estes períodos de transição tem-se uma "ciência normal".
Esta visão é explorada em seu trabalho “A Estrutura das Revoluções Científicas” (1962) no qual o autor explica que durante as fases de ciência normal a comunidade científica trabalha orientada por um "paradigma" que para além de fornecer uma visão de mundo também apresenta o conjunto de problemas a serem resolvidos.
Kuhn defende que a revolução inicia-se no momento em que uma teoria entra em "crise" em razão do surgimento de problemas não resolvidos. Como consequência faz-se necessário adotar um novo paradigma capaz de solucionar tais problemas, o que leva ao abandono do paradigma anterior.
Assim Pessoa Jr. (1993) explica que a nova sociologia da ciência parece orientar-se pela tradição da sociologia do conhecimento e com alguma preocupação também com a produção de conhecimento considerado "válido". Para o autor é possível caracterizar a essência das abordagens metodológicas que definem esta nova sociologia da ciência através de três pontos:
Considerar o “conteúdo” técnico da ciência para a análise sociológica eliminando a distinção entre o social e o científico;
Valorizar a metodologia “internalista” observando a prática científica com o foco na descrição antes da explicação, em como o conteúdo da ciência é "construído" sem ignorar os aspetos externos;
Valorizar a análise de dinâmicas linguísticas na ciência, como por exemplo a semiótica das "inscrições literárias" num laboratório, as negociações de significados em conversas científicas, estratégias de persuasão ou a análise do discurso de forma isolada.
Em Portugal, tal como em quase todas as sociedades, a discussão sobre a sociologia da ciência também contemplou a necessidade de definição de uma política científica nacional. Nesse sentido, Santos (1978), abordou a sociologia da ciência sob as dimensões do seu “compromisso social”.
Para o autor esta segunda fase do desenvolvimento da sociologia da ciência, momento em que se nota grande convergência com as ideias da sociologia do conhecimento, parte-se da ideia de que o conhecimento é socialmente condicionado e portanto passa-se a considerar a base ou fator social condicionante, tipo de condicionamento e a extensão do mesmo nos diferentes tipos de conhecimento.
Nesse sentido, apesar das grandes divergências entre as duas fases da sociologia da ciência, Santos (1978) entende que uma das principais contribuições de Merton foi no sentido de reconhecer que os comportamentos irracionais manifestados pelos cientistas como a demasiada concorrência entre si e a busca pela prioridade estimulam o desenvolvimento científico, a socialização dos cientistas no que respeita as normas e por isso contribuem não somente para a autonomia da ciência como também para a sua segurança institucional.
Ter em consideração estas questões permite contemplar a abordagem das práticas info-comunicacionais no contexto pretendido por este estudo. Estudiosos como Silva (2008) também consideram que, juntamente com a área de Sistemas de Informação, também a Sociologia da Comunicação e as Ciências da Educação constituem a base onde se consolidaram grandes iniciativas de explicar e de analisar o modo como a expansão tecnológica pode exercer influência, afetar e até modificar as práticas humanas e sociais.
Nesse sentido é possível perceber que a relação/comparação estabelecida por Merton entre a sociologia do conhecimento e a sociologia da comunicação permite, com mais segurança, estabelecer uma ligação pertinente entre a sociologia da ciência e as práticas info-comunicacionais.
CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA DA ABORDAGEM PRETENDIDA
Como consequência da natureza do objeto a ser investigado juntamente com as particularidades do ambiente no qual se pretende realizar o estudo, optou-se pela adopção de uma dinâmica de investigação qualitativa orientada para um método intensivo e que permita definir um conjunto de técnicas capazes de satisfazer as necessidades de informação da pesquisa.
A intensificação de todo o fenómeno a ser investigado alicerça-se em comportamentos, processos e demais artefactos presentes no ambiente, e que estão diretamente ligados à performances extremamente humanas. Nesse sentido o método do Estudo de Casos surge como fonte integradora de recursos de informação bem como de mecanismos para os captar em seu contexto original.
Esse modo de se desenvolver a investigação fundamenta-se na pesquisa qualitativa e parte do pressuposto de que um sistema não deve ser estudado por partes fragmentadas e independentes, mas sim através de uma perspetiva global e num todo significativo e integrado.
A aplicação do pré-teste acontecerá através de um inquérito a ser enviado por e-mail e contribuirá no sentido de permitir a estruturação do guião a ser utilizado nas entrevistas e também da definição do roteiro de observação. Portanto as entrevistas serão semi-estruturadas e realizadas com os investigadores de ambos os institutos estudados
O estudo de caso pretendido neste trabalho analisa o ambiente e as práticas info-comunicacionais dos investigadores de duas áreas científicas distintas. A abordagem empírica é apoiada pela verificação da literatura em diferentes disciplinas e com isto acredita-se ter o suporte necessário para avançar com o estudo comparativo entre o Centro de Física do Porto – CFP, que é uma unidade de investigação que se dedica à investigação fundamental em Física, e o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa – ILC, que desenvolve o projeto de investigação Literatura e Identidades, que integra atualmente vinte e dois elementos, docentes da FLUP e de outras instituições.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste estudo a informação e a comunicação são vistos como elementos que se complementam e constituem um fenômeno “info-comunicacional”. A sustentação dessa dinâmica reside precisamente na explicação de Silva (2006) no que se refere à capacidade simbólica dos indivíduos e na sua implicação social.
Desse modo a informação é entendida como “um conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas (signos e símbolos) e modeladas com/pela interação social, passíveis de serem registadas num qualquer suporte material (papel, filme, banda magnética, disco compacto, etc.) e, portanto, comunicadas de forma assíncrona e multidireccionada (SILVA, 2006: 150).
Ao passo que a comunicação, por sua vez, representa não somente a iniciativa de estabelecer uma relação com alguém ou de partilhar algo com uma outra pessoa ou um grupo de pessoas, mas também o resultado da iniciativa em questão.
Ainda na abordagem de Silva, é salientada a etimologia do “comunicar” como o “pôr em comum” e a forma como este sentido original transita para “interagir” ou “interação”. Para o autor o processo de comunicação se refere tanto à transmissão de mensagens entre séries de emissores-recetores (organizadas de forma sistémica) como à receção de informação de um emissor-recetor que é parte de uma rede sistémica de outros emissores-recetores.
Portanto observa-se que o fenómeno info-comunicacional pode ser verificado e compreendido por meio da manifestação de propriedades diretamente relacionadas à origem do fluxo de informação, modo de organização/disposição do mesmo e também do comportamento informacional.
Esse processo é descrito por Silva e abrange a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.
Portanto concorda-se que a mediação abordada por Silva, que surge através de uma linguagem (um sistema comum de representações partilhado por uma sociedade), dá origem a um sistema social, uma “sociabilidade”, que engloba o conjunto de condutas, de representações e de práticas partilhadas pelos membros de uma mesma comunidade.
A complexidade humana destes fenómenos e o modo como a tecnologia influencia as práticas diretamente ligadas à informação fazem com que estudos com este foco não apenas mantenham a sua relevância mas que também sejam cada vez mais pertinentes e por isso ocupem o seu espaço dentre as atividades de investigação das Ciências da Informação e Comunicação.
BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, M. (2001) The Internet Galaxy: Reflections on the Internet, business, and Society. Oxford University Press.
11
GRUPPEN, L. D. (1990) “Physician information seeking: improving relevance through research”, Bulletin of the Medical Library Association, Vol 78, nº 2: 165-172.
KUHN, T. S. (1962) The structure of scientific revolutions. Chicago: The
University of Chicago Press.
LECKIE, G. J.; PETTIGREW, K. E.; SYLVAIN, C. (1996) "Modeling the information seeking of professional: a general model derived from research on engineers, health care professionals and lawyers", Library Quarterly, Vol 66, nº2: 161-193.
MERTON, Robert K. (1939) "Science and the Economy of Seventeenth-Century England", Science and Society, Vol 3: 3–27.
_________, Robert K. (1942) "A Note on Science and Democracy", Journal of Legal and Political Sociology, Vol 1: 115–26.
_________, R.K.(1973) The Sociology of Science, Univ. of Chicago Press.
PESSOA JR., Osvaldo (1993) "Filosofia & Sociologia da Ciência", Aula ministrada na disciplina de HG-022 Epistemologia das Ciências Sociais.
SANTOS, Boaventura de Sousa (1978) "Da Sociologia da Ciência à Política Científica", Revista Crítica de Ciências Sociais, Vol 1: 11-56.
SILVA, Armando Malheiro da. (2006) A Informação: Da compreensão do fenómeno e construção do objecto científico. Porto: Edições Afrontamento.
_________, Armando Malheiro da. (2006) Documento e informação: as questões ontológica e epistemológica. In: Estudos em homenagem ao Professor Doutor José Marques, Vol 1: 327-355.
12
_________, Armando Malheiro da. (2008) "Inclusão Digital e Literacia Informacional em Ciência da Informação", PRISMA.COM, nº7: 16-43.
SNOW, Charles Percy. (1965) As duas culturas : Ciência e Governo. Lisboa : Publicações Dom Quixote.
_________. (2000) “Human information behavior”, Informing Science, Vol 3, nº 2: 49-53.
_________; WALSH, C. (1996) “Information behaviour: an inter-disciplinary perspective”, British Library Research and Innovation Report, nº 10.
Disponível em: <http://informationr.net/tdw/publ/infbehav/prelims.html>.