Ao longo da história vem aumentando significativamente o número de mulheres no mercado de trabalho. Porém, esta participação sempre se deu de forma desigual com relação aos homens, pois recebem menores salários e ocupam os piores postos de trabalho, mesmo quando mais qualificadas. Como se não bastasse a exploração do trabalho produtivo, as mulheres também acumulam o trabalho reprodutivo, ou seja, ainda são as principais responsáveis pelo trabalho domésticos e cuidados familiares. Quem é que ganha, quem perde com essas desigualdades? Qual o papel dos sindicatos diante dessas desigualdades? Qual a disposição das mulheres em mudar essa realidade?
Estas tem sido algumas questões que desafiam sindicalistas, intelectuais e feministas em diversas partes do mundo. O objetivo dessa exposição é promover uma reflexão, um diálogo sobre as possíveis alternativas para a promoção da igualdade de oportunidades para mulheres e homens, enfim, para a classe trabalhadora.
Nota biográfica
Deise Recoaro é aluna do Programa de Doutoramento em Relações de Trabalho, Desigualdade Social e Sindicalismo – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra em parceria com o CES – Centro de Estudos Sociais. Dirigente sindical bancária pela Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF/CUT, Brasil. E ativista feminista pela Articulação de Mulheres Brasileiras.
Organização: Grupo de Estudos Relações de Trabalho e Sociedade | RETS e Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)