Nota biográfica

Irina Castro trabalha como gestora de projetos de ciência no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Em 2009, licenciou-se em Ecologia Aplicada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em 2011, concluiu o seu mestrado em Engenharia Ambiental e no mesmo ano ingressou no CES como bolseira de investigação no projeto "BIOSENSE | O envolvimento da ciência com a sociedade: Ciências da Vida, Ciências Sociais e Públicos", coordenado por João Arriscado Nunes. Durante este período, colaborou no desenvolvimento, promoção e avaliação de iniciativas de comunicação de ciência e promoção de relações ciência-sociedade, com particular incidência na relação entre sociedade e biotecnologia. Entre 2014 e 2017, exerceu funções como gestora de projetos no Gabinete de Gestão de Projetos do CES, tendo regressado a essas funções em 2020. Em 2022, concluiu o doutoramento no programa de Governação, Conhecimento e Inovação (ramo de sociologia) (CES-FEUC), no qual se debruçou sobre a construção ontológica das sementes transgénicas através das práticas dos/as cientistas dissidentes e das controvérsias científicas. Nos últimos anos, tem trabalhado em estreita colaboração com João Arriscado Nunes (CES), Rita Serra (CES) e Raúl García-Barrios, este último investigador do Centro Regional de Investigação Multidisciplinar da Universidade Autónoma do México (CRIM / UNAM). Em 2023, iniciou o seu percurso de pós-doutoramento no Centro de Estudos Sociais com o projeto "SoPCorn - Provisão de Biotecnologia Agrícola em Portugal", supervisionado por Ana Cordeiro Santos. SoPCorn tem como objetivo abordar a lacuna no que é conhecido sobre os impactos eco-socioeconómicos da produção de milho geneticamente modificado em Portugal.