Aquacultura


Tanque utilizado na piscicultura “Moleiras I”.


Junto à Figueira da Foz, o estuário do Mondego, apresenta dois braços, que rodeiam a ilha da Morraceira. O braço norte é caracterizado por uma forte circulação hídrica, enquanto no braço sul a circulação está prejudicada pelo forte assoreamento da entrada. Toda a área é propícia à produção de sal, no entanto, em qualquer salina existia um reservatório de água para abastecimento dos cristalizadores, que eram designados por “viveiros” uma vez que neles viviam diversas espécies de peixes. Entravam com as marés ainda em fase juvenil e iam crescendo tornando-se, por vezes, uma outra fonte de rendimento para os locais. Esta atividade perdeu-se com o declínio da salinas, mas a partir de 1986 com a atribuição de subsídios pela CEE e pelo Estado Português, foi possível transformar algumas áreas inativas em produção de peixe em regime semi-intensivo. Esses financiamentos permitiram que na ilha da Morraceira e áreas adjacentes, esteiro de Armazéns de Lavos e rio Pranto, se reconvertessem antigas salinas e unidades de produção de peixe. Nos anos de 2005 e 2006 as produções declaradas de robalo e dourada representaram 99% da produção. Além destas espécies produzem-se também sargo, linguado, tainha e enguia. Aponta-se também o pregado como uma espécie de grande potencial a ser produzida.

Elaborado por:
Daniel Silva, nº10, 12ºD
Diogo Marques, nº11, 12ºD
Raquel Simões, nº23, 12ºD
Raquel Azenha, nº24, 12ºD